Flexibilização

Apesar de perspectiva de aumento de shows, setor de eventos na Paraíba se sente discriminado com ‘passaporte da vacina’

Mesmo com flexibilização, a presidente da Associação de Festas e Eventos Sociais da Paraíba (AfestPB), Marjorie Mendes, diz que comprovação de vacinação em eventos gera 'estresse' no setor.

Apesar de perspectiva de aumento de shows, setor de eventos na Paraíba se sente discriminado com 'passaporte da vacina'

A lei que institui a política de vacinação contra Covid-19 no estado foi sancionada na última semana e deve ser regulamentada em breve, segundo o governador.

No Brasil, as taxas de covid-19 se estabilizam e uma perspectiva de volta de todos serviços à normalidade fica cada vez mais perceptível. O setor de eventos, um dos mais prejudicados pela pandemia, só agora começa a poder voltar a atuar em diversos estados. 

Na capital paraibana, o novo decreto da prefeitura publicado nesta segunda-feira (18) autoriza a realização de eventos com 20% da capacidade local e até o fim do ano deve permitir o acesso do público com ocupação total nas casas de shows.

Em conversa com o ClickPB, a presidente da Associação de Festas e Eventos Sociais da Paraíba (AfestPB), Marjorie Mendes, disse que embora haja uma perspectiva de aumento de shows, a lei que institui a política de vacinação contra Covid-19 no estado é discriminatória com a categoria.

“O único dilema que ainda está no momento é a questão do passaporte, que ainda está gerando um certo estresse no setor porque não foi uma coisa unificada. É só para alguns. A gente não vê com bons olhos porque gera uma discriminação do próprio governo. Segundo as informações que nós recebemos, a comprovação será exigida apenas em restaurantes e eventos”, afirmou.

Apesar de sancionada pelo governador João Azevêdo na última quinta-feira (14), a lei ainda precisa ser regulamentada para entrar em vigência. De acordo com o texto da norma, quem se recusar a se vacinar será proibido de frequentar bares, restaurantes, casas de shows, boates e congenêres, além de não poder se inscrever em concursos públicos nem assumir cargos na administração pública.

“A gente é a favor sempre da unificação. Se é uma norma, ela tem que ser seguida por todos. Então, eles não podem fazer essa discriminação, tornando a norma só para alguns. A gente já teve um nível de estresse muito alto com a quantidade de tempo que a gente ficou sem produzir. Quando temos a oportunidade de voltar a trabalhar, eles sempre vão colocando empecilhos”, lamentou Marjorie.

O portal tentou entrar em contato com a Secretaria do Estado de Saúde e com a procuradoria-geral do Estado, mas até a publicação desta matéria não foi atendido. No mesmo dia em a lei foi sancionada, o governador disse em redes sociais que o passaporte de vacinação será regulamentado “em breve”.

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