“Transparesser”

Juliana Alves lança livro no Centro Cultural Correios em Recife

Trata-se de uma obra híbrida, na qual Juliana Alves revela os procedimentos artísticos em sua formação no curso de Artes Visuais da UFPB, combinando com poemas e textos estéticos escritos por sua orientadora, a professora Sonia Marques.

Juliana Alves lança livro no Centro Cultural Correios em Recife

O livro “Transparesser”, revela um diálogo entre duas gerações: a da artista Juliana Alves e a da professora Sonia Marques. — Foto:Reprodução

“Logo percebi que a transparência do meu trabalho implicava a minha própria transparência, numa exposição de defeitos e qualidades, numa reflexão sobre eles”. O depoimento é da artista visual Juliana Alves e aparece no livro “Transparesser”, publicado pela editora do Centro de Comunicação Turismo e Artes, (CCTA) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). 

A obra escrita por Juliana Alves, mestranda em Artes Visuais no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFPB/UFPE, e por Sônia Marques, arquiteta e doutora em sociologia pela Écola desHautes Études em Sciences Sociales, de Paris, será lançada na próxima quinta-feira (28), às19h, no Centro Cultural Correios em Recife (PE).

Trata-se de uma obra híbrida, na qual Juliana Alves revela os procedimentos artísticos em sua
formação no curso de Artes Visuais da UFPB, combinando com poemas e textos estéticos
escritos por sua orientadora, a professora Sonia Marques. O livro tem como foco temático o
conceito de transparência que a artista vem perseguindo desde o início dos seus trabalhos
com aquarela, com assemblagens e suas pesquisas com frascos de perfumes e instalações.

O livro, conta Juliana Alves, será lançado exatamente no encerramento de sua exposição,
“Transparesser”, aberta ao público desde o mês de novembro no Centro Cultural Correios. “A
gente pensou em fechar a exposição com uma reflexão crítica e estética em torno do conceito
de transparência”. A exposição teve curadoria da Sônia Marques, que há alguns anos mantém
um diálogo criativo com sua ex-aluna.

“Juliana descobrira um mar de possibilidades para atingir a transparência”, acrescenta Sonia
Marques. Ela diz que no início eram a aquarela e a poesia. Depois uma sequência de janelas e
avarandados do centro histórico de João Pessoa. Sonia conta que teve também organzas e
tecidos, como materiais experimentados. “Até chegar ao vidro, o vidro dos frascos de
perfumes, antecipando o prazer dos cheiros. A materialidade do vidro em toda a sua
ambivalência”, comenta.

O livro “Transparesser”, revela um diálogo entre duas gerações: a da artista Juliana Alves e a
da professora Sonia Marques. Constitui-se uma trama entre várias áreas, como artes plásticas,
cinema, literatura em um esforço para se dominar o conceito de transparência. Por fim, a obra
revela um trabalho comum, às vezes feito a quatro mãos como nos poemas que carregam seus
tons de identidades culturais, erotismo e o sentido de ser mulher e artista contemporânea –tudo permeado pelo debate sobre a condição feminina. Ou como registra e escritora Maria Valéria Rezende, no prefácio da obra: “”De nada termos certeza, se formos minimamente perspicazes e sensíveis, e por isso somos livres”.

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