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Nathalia Bellar leva seu Catavento até a Casa da Pólvora neste domingo

Show faz parte do projeto Pólvora Cultural e apresenta gratuitamente o repertório do primeiro disco da artista paraibana.

Nathalia Bellar leva seu Catavento até a Casa da Pólvora neste domingo

Cantora se apresenta gratuitamente na Casa da Pólvora a partir das 17h — Foto:Divulgação

Para quem não pôde conferir o show de estreia de Catavento, a apresentação da cantora e compositora paraibana Nathalia Bellar no projeto Pólvora Cultural é uma segunda chance. O show acontece neste domingo (26), a partir das 17h, no Parque Casa da Pólvora, no coração do Centro Histórico de João Pessoa. Em uma performance aberta ao público, ela apresenta as novas canções, incluindo a faixa-título e “Furtacor”, as músicas de trabalho que contam com videoclipes disponíveis no YouTube.

Assim como no show do Santa Roza, Nathalia cantará na companhia dos músicos Pedro Medeiros (guitarra, violão e direção musical); Jader Finamore (synths, cavaco, trompete e zabumba); Rhuan Pachêco (baixo e vocais) e Felipe Ceará (bateria e programações). Contudo, aqui há um acréscimo importante: a presença da sanfoneira Carol Benigno como participação especial.

Catavento contou com uma campanha de financiamento coletivo realizada na plataforma Benfeitoria. Com 53 apoiadores, foram arrecadados R$ 25.680,00, valor crucial para a execução do trabalho, produzido de maneira independente. No decorrer de seus 37 minutos, o álbum traz uma amostra poderosa de compositores, especialmente nordestinos e paraibanos, embalados pela interpretação poderosa da cantora que ficou conhecida por todo o país após sua passagem pelo reality show musical The Voice Brasil.

O disco é um passeio sonoro por diversas influências, traduzindo a ancestralidade desse Brasil multicultural e tão africano, com pinceladas modernas da música eletrônica e do pop, além de um pedaço significativo da música nordestina. Nathalia Bellar assina a direção artística do trabalho e as canções “Na Morada”, em parceria com Guga Limeira e “Samba Canção”, com Tino (seu parceiro também no single “Menina”, lançado em 2018).

As regravações de artistas consagrados, como Lula Queiroga em “Roupa no Varal” e Totonho em “Eu mandei meu amor pro espaço”, figuram com força nesse trabalho; além da brilhante participação do incrível Chico César, na canção “Furtacor”, do compositor Wister.

Concluem o set, as canções “Entranhada” do cearense Juruviara, “Oceana”, de Guga Limeira, “Catavento” de Chico Limeira, “Farinha de Pó de estrela” de Titá Moura e “Jabuticaba”, do pernambucano Barro em parceria com Rodrigo Campello (responsável pela produção dos trabalhos de Roberta Sá e outros nomes importantes da MPB), que também produziu e arranjou oito faixas do trabalho, além de mixar com maestria cada uma das canções. A coprodução é de Jader Finamore, responsável pelo arranjo de duas faixas.

Em seu primeiro disco de carreira, Nathalia Bellar nos conduz ao encontro com a força do movimento inigualável dos ventos, que ditam estações, tempo de colheita, trajetos de tantos barcos cheios de histórias e paixões. O amor, o desamor, os medos cotidianos, as lutas sociais, as alegrias e também as dores.

De canções dançantes com as cores vibrantes do verão a canções invernais, que relatam o frio do desamor, Catavento passa feliz pela primavera e despetala no outono da renovação, afirmando de vez que veio para ficar, trazendo versatilidade ao mercado musical e à Nova MPB.

Quem é essa mulher?

A cantora e compositora Nathalia Bellar vem trazendo um novo olhar sobre a música brasileira. Inquieta e observadora, sua força chega aos escritos, onde ela se revela como uma compositora em ascensão e uma intérprete avassaladora. A paraibana se afirma desde 2012 como um dos principais nomes da cena musical de seu estado.

Iniciou sua trajetória em nos palcos do teatro, principalmente em espetáculos musicais. Posteriormente, desenvolveu os shows “Elis Vive” e “Dona do Dom”, nos quais interpretou canções do repertório de Elis Regina e Maria Bethânia, respectivamente. Em 2016, teve sua primeira canção autoral integrando o projeto Music From Parahyba, que leva a música paraibana para mercados internacionais.

Em 2017, dividiu o palco Cátia de França e a Orquestra Sinfônica da Paraíba no Teatro Pedra do Reino, em importante comemoração ao aniversário da cidade de João Pessoa. Também integrou o elenco do tributo “Amar e mudar as coisas me interessa mais – eternamente Belchior”, juntamente com o Quinteto de Cordas Uirapuru e outros representantes da música brasileira. Participou do projeto Cambada (Funesc), apresentando o embrião do que viria a ser o Catavento, seu primeiro trabalho autoral.

Ainda em 2017, participou com louvor do programa The Voice Brasil, da TV Globo. Em 2018, foi premiada nacionalmente na campanha do Dia Internacional da Mulher, como “melhor chamada regional” pela mesma emissora, se destacando como uma artista versátil e comprometida com os movimentos sociais.

Ainda circulou com o pré-show Catavento no Centro Cultural BNB (Sousa/PB) e no Cine Paraíso (Juripiranga/PB). No final de 2018,

entrou na fase de pré produção de seu disco e manteve em paralelo um projeto com grupo instrumental Trio Dibuiá, reconhecido nacionalmente pelo Talentos Brasil, (pela TV Câmara de Brasília), que no início de 2019 fez show importante no palco do Sesi em São Paulo.

Ao longo de 2019, cantou com Nena Queiroga, Lula Queiroga, Luiza Possi, Daniela Mercury, Tunai, Mariana Aydar, Roberta Sá, Adeildo Vieira e Cátia de França. Em alusão a semana de visibilidade lésbica, dirigiu a reedição do espetáculo Elis Vive (FUNESC) e ainda neste ano, participou de cerimônia em alusão aos 70 anos da declaração dos direitos humanos, pelo governo do Estado. Por seu engajamento e ativismo, é possível aliar sua arte às questões sociais que englobam o cotidiano.

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