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Ney Matogrosso diz que não descarta votar em Lula, mas deve repetir o voto em Ciro

"O que me irritou naquele momento foi porque todas as pesquisas indicavam que se o Ciro fosse para o segundo turno com Bolsonaro, ele ganhava", disse Ney Matogrosso.

Ney Matogrosso diz que não descarta votar em Lula, mas deve repetir o voto em Ciro

Mas, ao contrário do que fez em 2018, quando votou nulo no segundo turno, ele agora considera votar no PT. — Foto:Reprodução

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) — Ney Matogrosso, que faz 80 anos no próximo domingo (1º), diz que deve repetir o voto em Ciro Gomes, pré-candidato do PDT à presidência da República em 2022. Mas, ao contrário do que fez em 2018, quando votou nulo no segundo turno, ele agora considera votar no PT.

“Olha eu vou votar primeiramente no Ciro, e sim considero votar no Lula [no segundo turno]”, diz a este repórter. “O que me irritou naquele momento foi porque todas as pesquisas indicavam que se o Ciro fosse para o segundo turno com Bolsonaro, ele ganhava. Eu achava que a gente tinha que não deixar o Bolsonaro ganhar, mas aí fica essa coisa de PT e não sei o que lá.”

O cantor lembra que o ex-presidente Lula, do PT, foi a única autoridade que o ouviu quando ele trabalhava com uma associação de ex-portadores de hanseníase.

“Acho que justiça tem que ser feita, sabe? Trabalhei muito tempo com uma associação de ex-hansenianos e a única pessoa que ajudou foi o presidente Lula. Fui a seis ministros da Saúde. O primeiro era o Serra. Fui lá e disse ‘precisamos fazer uma campanha porque somos o primeiro lugar em hanseníase no mundo’. Ele disse na minha cara ‘não há intenção nenhuma de fazer campanha de hanseníase, se você conseguir fazer por sua conta com a TV Globo, faça’.”

Com Lula, diz, foi diferente. “Todos faziam muito alarde quando me viam, mas ninguém ajudou. O Lula ajudou. Criou uma indenização, porque essas pessoas eram arrancadas de suas casas feito cachorro na carrocinha. Não posso falar mal do presidente Lula.”

Ele ainda diz que suas experiências no Exército e na ditadura em nada ajudam a entender o governo de Jair Bolsonaro – recheado de militares. 

“Nada explica, nada é coerente. Se elegeu dizendo que era honesto. Todos que começam a falar muito nesse assunto de que é honesto, batendo no peito, eu já desconfio. E já estamos vendo agora que a história parece que é meio diferente, né?”

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