Emergencial

Bolsonaro deve vetar auxílio de R$ 600 para manicures e barbeiros

São as categorias que ele incluiu no decreto publicado na segunda (11) em que ampliou a lista de serviços essenciais, dizendo que salões e barbearias poderiam voltar a funcionar.

Bolsonaro deve vetar auxílio de R$ 600 para manicures e barbeiros

A possibilidade de salões e barbearias reabrirem é remota: governadores estaduais, a quem cabe a última palavra sobre a quarentena, já anunciaram que não vão seguir a orientação do presidente. — Foto:Pixabay/Imagem ilustrativa

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O presidente Jair Bolsonaro deve vetar o auxílio emergencial de R$ 600 para manicures e pedicures, barbeiros, esteticistas, depiladores, maquiadores e demais profissionais da beleza.

São justamente as categorias que ele incluiu no decreto publicado na segunda (11) em que ampliou a lista de serviços essenciais, dizendo que salões de beleza e barbearias poderiam voltar a funcionar.

O Congresso aprovou em abril um projeto de lei de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) que ampliou as categorias que poderiam receber o auxílio emergencial do governo. E incluiu os profissionais da beleza na lista.

O governo, no entanto, diz que essas categorias já estão contempladas na primeira lei sancionada por Bolsonaro, em 2 de abril.

E o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, já avisou aos senadores que o presidente vai vetar a nova lista feita pelo Congresso. Segundo ele, apenas dois grupos do projeto do Congresso serão sancionados por Bolsonaro: o de mães menores de idade e o de pais monoparentais.

O anúncio foi feito por ele na sexta (8), numa audiência da comissão que acompanha a crise da Covid-19.

Os parlamentares discordam. Eles dizem que a lei de Bolsonaro fala de regras gerais, como idade e renda, e não contempla as particularidades dos profissionais de beleza, entre outros.

“Se esses grupos já estivessem recebendo, para que precisariam trabalhar e se expor a contrair o coronavírus? E, se não estão recebendo, em vez de Bolsonaro mandá-los trabalhar, por que não sancionar a ajuda?”, questiona Randolfe.

A possibilidade de salões e barbearias reabrirem é remota: governadores estaduais, a quem cabe a última palavra sobre a quarentena, já anunciaram que não vão seguir a orientação do presidente.

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