Economia

Bovespa reinicia pregão e sobe 1,01%; dólar retrai para R$ 1,65

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) reiniciou suas operações às 13h10, após uma paralisação provocada por falhas técnicas […]

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) reiniciou suas operações às 13h10, após uma paralisação provocada por falhas técnicas e que interrompeu o pregão às 11h32. As ações da Vale do Rio Doce e da Petrobras, que respondem por mais da metade do giro financeiro, puxam a valorização da Bolsa.

O Ibovespa, termômetro dos negócios da Bolsa, valoriza 1,01%, para 65.599 pontos, próximo ao nível recorde (65.790 pontos). O volume financeiro é de R$ 1,72 bilhão. A Bolsa confirmou que o horário do vencimento de opções, normalmente realizado até as 13h, foi prorrogado, sem prazo definido.

A ação preferencial da Petrobras, o papel mais movimentado da Bovespa, tem ganhos de 2,20%, para R$ 87,15, enquanto a ação preferencial da Vale do Rio Doce, outra "blue-chip" do mercado, registra alta de 2,86%, para R$ 53,17, nesta terça-feira.

O dólar comercial é negociado a R$ 1,657 para venda, em baixa de 0,77%. A taxa de risco-país marca 234 pontos, um avanço de 0,86%.

Na Europa, as principais Bolsas de Valores registram perdas, a exemplo de Londres (retração de 0,30%) e Frankfurt (recuo de 0,85%). Nos EUA, a Bolsa de Nova York cai 0,98%. A cena externa é guiada pela temporada de resultados corporativos, em que se acumulam números frustrantes de bancos, avariados pela crise dos créditos "subprime".

Entre as primeiras notícias do dia, o banco britânico Royal Bank of Scotland comunicou que pretende aumentar seu capital em US$ 23,7 bilhões para fazer frentes às perdas de US$ 11,6 bilhões com os créditos subprime. Ontem, já houve estresse por conta do balanço do Bank of America, que anunciou lucro 77% menor na comparação com o primeiro trimestre de 2007.

No front doméstico, a Fundação Getúlio Vargas informou que o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) subiu 0,37% na segunda leitura prévia do mês de março, contra 0,78% na mesma leitura no mês anterior.

O boletim Focus, preparado pelo Banco Central, mostrou que a maioria dos analistas já revisou para baixo a projeção de crescimento do PIB neste ano, de 4,7% para 4,6%, devido à elevação da taxa Selic para 11,75% ao ano.

Folha

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