Financiamento

Caixa Econômica muda regras na concessão de crédito imobiliário para reduzir taxa de juros

A informação foi dada na noite desta quinta-feira pelo presidente Jair Bolsonaro em live nas redes sociais, acompanhado do presidente da Caixa, Pedro Guimarães.

Caixa Econômica muda regras na concessão de crédito imobiliário para reduzir taxa de juros

A Caixa Econômica Federal vai lançar, na próxima terça-feira, mudanças nas regras de concessão de crédito imobiliário — Foto:EBC

A Caixa Econômica Federal vai lançar, na próxima terça-feira (20), mudanças nas regras de concessão de crédito imobiliário que podem reduzir os juros do financiamento de imóveis no país. A informação foi dada na noite desta quinta-feira (15), pelo presidente Jair Bolsonaro em live nas redes sociais, acompanhado do presidente da Caixa, Pedro Guimarães.

— A Caixa vai anunciar na terça-feira uma coisa que vai mudar a vida dos brasileiros — disse Guimarães, enquanto Bolsonaro concordava ao seu lado.

Mais cedo, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, já havia afirmado que o banco lançaria em breve, oficialmente, linhas de crédito imobiliário com custo indexado ao IPCA, o índice oficial que mede a inflação no país. Essas linhas estão no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que permite o uso do FGTS para pagar as prestações e amortizar o saldo devedor do financiamento do imóvel.

Com isso, o IPCA poderá substituir a Taxa Referencial (TR), que é base do crédito imobiliário no país, e atualmente está zerada. Hoje, quem financia um imóvel pelo SFH paga uma taxa de juros fixa, limitada a 12%, mais a TR, taxa por meio da qual o saldo devedor é corrigido.

Como a TR está zerada, na prática o financiamento da casa própria fica restrito a uma taxa fixa. Como a inflação acumulada hoje no país é de 3,22% (dado de agosto, em 12 meses), a taxa para o tomador deve ficar mais baixa na nova modalidade neste momento de inflação baixa.

A informação foi dada pelo presidente da Caixa a jornalistas no começo da noite antes que o Banco Central e o Conselho Monetário Nacional (CMN), responsáveis por deliberar sobre o tema e aprovar tal medida, tivessem feito qualquer anúncio.

Perguntado sobre o porquê da ausência de comunicação por parte do CMN, Guimarães desconversou. Na última quarta-feira, o CMN realizou uma reunião extraordinária, divulgada em agenda pelo Ministério da Economia, mas divulgou apenas uma resolução sobre o financiamento da dívida de produtores de arroz.

Na sequência, em nota, o Banco Central informou que o CMN autorizou a indexação do financiamento imobiliário ao índice de preços no âmbito do SFH. Segundo o Banco Central, “a medida, derivada da Agenda BC#, deve favorecer a ampliação das modalidades de financiamento imobiliário disponíveis aos consumidores, o aumento da concorrência entre os agentes financeiros e a redução das taxas de juros”.

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