Combustível

Com preços mais baixos que no Paraguai, postos do Brasil na fronteira chegam a ficar sem combustível

Moradores do Paraguai estão lotando os postos de Ponta Porã, que ficaram sem gasolina por algumas horas; o litro da gasolina pode ser encontrado R$ 0,60 mais barato no Brasil.

Com preços mais baixos que no Paraguai, postos do Brasil na fronteira chegam a ficar sem combustível

A foto da esquerda mostra a tabela de preços no Paraguai, já a da direita é em um posto brasileiro. — Foto:Reprodução

Após moradores de Pedro Juan Caballero (PY) cruzarem a fronteira para abastecer com gasolina do lado brasileiro, em Ponta Porã (MS), postos sofreram com a falta de combustível por algumas horas nesta terça-feira (12). Imagens mostram filas quilométricas de carros em busca de combustíveis mais baratos no Brasil.

A situação é inusitada, antes, os moradores na linha de fronteira entre Brasil e Paraguai buscavam pelos postos de combustíveis paraguaios para abastecer os veículos.

Contudo, com a redução da alíquota de ICMS na semana passada, o combustível está mais barato em Mato Grosso do Sul do que nos postos paraguaios, o que aumenta a demanda.

Conforme apurado, postos de Ponta Porã tiveram o aumento de 50% no movimento nas últimas semanas, sendo que na tarde desta terça-feira (12) postos da área central ficaram sem gasolina por causa da procura bem acima da média. Em alguns deles, o estoque só foi regularizado horas depois, com gasolina enviada por outra filial.

Comerciantes da fronteira relataram que nunca viram uma situação como essa. Em média, os postos em Ponta Porã estão R$ 0,60 mais baratos do que os de Pedro Juan Caballero.

A foto da esquerda mostra a tabela de preços no Paraguai, já a da direita é em um posto brasileiro. — Foto: Reprodução

Ao g1, o economista Michel Constantino explicou que os postos de combustíveis brasileiros já sentem o reflexo da redução dos impostos Enquanto no Paraguai, o que tem afetado o preço elevado é a alta no dólar e a falta de reduções.

“O cálculo dos combustíveis, internacional, principalmente no Paraguai, também leva em conta o dólar. Como o país não teve redução de impostos, os preços continuam altos no país vizinho. Com o incentivo maior no Brasil, os carros procuram o país para abastecer pelos preços mais baixos”, detalha o economista.

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