Economia

Efraim Filho quer fiscalização sobre novas regras do parcelamento automático do cartão de crédito

“Consumidores que se sentirem lesados com parcelamento automático sem autorização ou comunicação prévia têm direito a abrir queixa em órgãos de proteção” afirma o deputado

Efraim Filho quer fiscalização sobre novas regras do parcelamento automático do cartão de crédito

Efraim Filho afirma que o texto não determina que o banco faça automaticamente o financiamento dos valores não quitados no prazo de um mês o que torna esse parcelamento do cartão mais caro com essa regra nova, prejudicando o consumidor. — Foto:Reprodução

O deputado federal paraibano e líder do Democratas na Câmara dos Deputados Efraim Filho, informou em entrevista que estará cobrando formalmente o Banco Central  para que fiscalize o devido cumprimento da resolução 4.549 do Banco Central  que trata do parcelamento automático do crédito rotativo do Cartões.

Efraim Filho informou que passados três meses desde que as novas regras para o uso do rotativo do cartão de crédito entraram em vigor, clientes se queixam de problemas, incluindo o parcelamento de valores sem autorização e sem comunicação prévia.

“A resolução 4.549 do Banco Central estabelece que os bancos devem oferecer condições “mais vantajosas” (com juros menores) de parcelamento da dívida que permanecer no crédito rotativo por 30 dias e não um parcelamento sem autorização ou comunicação prévia”   justificou  o parlamentar.

Efraim Filho afirma que o texto não determina que o banco faça automaticamente o financiamento dos valores não quitados no prazo de um mês o que torna esse parcelamento do cartão mais caro com essa regra nova, prejudicando o consumidor. 

“Esse parcelamento automático vai contra um direito básico do consumidor que é a liberdade de contratação, por isso estaremos cobrando o Banco Central formalmente sobre esse tema, para que haja comunicação e autorização prévia do cliente”.

“Faltando quatro dias para vencer a fatura, na data de 21/04, fez o parcelamento automático do restante da fatura no valor de R$ 1.108,27 em 10x de R$ 192,73 sem nenhuma autorização da minha parte e sem prévia comunicação”, denunciou internauta Marina Cataneo.

“Recebi minha última fatura e fiz um pagamento por esta, deixando o saldo restante para pagamento na próxima fatura. Porém, nesta fatura aberta consta que contratei o parcelamento de faturas em cinco vezes, o que eu não solicitei. Também bloquearam o cartão, mesmo tendo saldo suficiente para compras até próxima fatura”, relatou a internauta Bruna de Oliveira.

O cliente que se sentir lesado, pode abrir uma reclamação pelo site do Banco Central neste link e nos PROCONS Estaduais e Municipais.

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