A principal pauta do governo de Jair Bolsonaro (PSL) até o momento é a reforma da Previdência. Uma vez aprovada, a equipe econômica aposta as suas fichas na reforma tributária. Entre os pontos ora em estudo pelo governo está a redução da alíquota máxima do Imposto de Renda para pessoas físicas, dos atuais 27,5% para 25%, e para empresas, de 34% para 25%. As informações são do jornal Folha de São Paulo.
As mudanças no imposto de renda devem ser propostas em agosto. Antes disso, conta a reportagem, o governo deve propor a fusão de cinco tributos (PIS, Cofins, IPI, CSLL e o IOF) no imposto único federal, com uma alíquota de 15%.
Ainda de acordo com a publicação, o secretário especial da Receita, Marcos Cintra, tem analisado como baixar o percentual desse imposto. Uma das alternativas é transferir a CSLL para o Imposto sobre Pagamentos (IP), novo tributo a ser aplicado a qualquer transação.
A reportagem teve acesso ao conteúdo de uma das atas de uma reunião sobre a reforma que ocorreu na semana passada, no Ministério da Economia. De acordo com o material, a equipe conta com a opinião pública para repercutir a reforma, que tem potencial de ser mais popular que a da Previdência.
No encontro, Cintra teria defendido que a “reforma previdenciária é fundamental para a solvência do país”, mas que a tributária será de mais interesse da população, porque “mexe no bolso de todo mundo”.