Rejeitada

Greve dos bancários continua após mais uma rodada de negociações

Uma nova rodada de negociações foir marcada para quarta-feira (28), às 15h. Pela manhã, a Fenaban vai se reunir com os bancos.​

Greve dos bancários continua após mais uma rodada de negociações

Nova reunião em São Paulo não chega a acordo — Foto:Jailton Garcia - Contraf -CUT

A reunião da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) desta terça-feira (27) terminou sem acordo, mais uma vez, e os bancários decidiram manter a greve. 

Os bancos propuseram um novo modelo de acordo para a categoria, com validade de dois anos, mas insistiram no reajuste de 7% mais R$ 3,3, mil de abono. Os bancários pleiteiam 14,78% de reajuste salarial.

A adesão ao movimento na Paraíba atinge 90,58% das agências, de acordo com balanço do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários no estado (Seeb-PB). Ainda segundo o sindicato, em todo o estado, das 138 agências existentes, 125 aderiram à greve.

Uma nova rodada de negociações foir marcada para quarta-feira (28), às 15h. Pela manhã, a Fenaban vai se reunir com os bancos. 

No 22º dia de greve, 13.449 agências e 36 centros administrativos tiveram as atividades paralisadas, segundo o último balanço da Contraf-CUT. É a greve mais longa já realizada pela categoria dos bancários.

O Comando Nacional cobra que a proposta deve ter ganhos para categoria. “Nossa orientação é que a greve continue forte em todo o País. Somente com a nossa mobilização vamos conquistar um acordo que atenda às demandas da categoria”, ressaltou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários.

Negociações – A categoria já havia rejeitado a primeira proposta da Fenaban – de reajuste de 6,5% sobre os salários, a PLR e os auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil. A proposta seguinte, também rejeitada, foi de reajuste de 7% no salário, PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, além de abono de R$ 3,3 mil.

Os sindicatos alegam que a oferta não cobre a inflação do período e representa uma perda de 2,39% para o bolso de cada bancário. Os bancários querem reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial – no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) -, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de trabalho.

A Fenaban disse em nota que a última proposta apresentada “resulta numa remuneração superior à inflação prevista para os próximos doze meses, com ganho expressivo para a maioria dos bancários”.

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