Economia

Guedes diz a investidores estrangeiros que não será demitido nos próximos meses

"Eu acho que é hora de vir para o Brasil. É o lugar adequado para dinheiro bom e de longo prazo", afirmou.

Guedes diz a investidores estrangeiros que não será demitido nos próximos meses

Na conversa, Guedes foi novamente questionado sobre a política ambiental do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), alvo de críticas internas e externas. — Foto:Reprodução

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) — O ministro Paulo Guedes (Economia) disse a investidores estrangeiros nesta terça-feira (20) acreditar que não será demitido nos próximos meses e reforçou a avaliação de que o Brasil é um bom país para aplicações de capital privado.

“O que eu poderia dizer agora é que eu não acho que eu vou ser demitido nos próximos meses, como o ex-ministro das finanças [Dilson Funaro]. Eu acho que é hora de vir para o Brasil. É o lugar adequado para dinheiro bom e de longo prazo”, afirmou, durante debate por videoconferência no Milken Institute Global Conference 2020.

O ministro comparou o cenário atual com outro traçado por ele há mais de 30 anos, em 1986. Na ocasião, Guedes, como economista independente, contestou a análise do então ministro da Fazenda Dilson Funaro, titular da pasta entre 1985 e 1987, de que o Brasil era um bom destino para o capital privado.

Na época, Guedes avaliou que Funaro seria demitido em seis meses, que o país estava a caminho da hiperinflação e que atraía capital especulativo.

Funaro pediu demissão em abril de 1987, depois do fracasso da política de controle da inflação.

Em contraste, Guedes avalia que atualmente o Brasil é um bom destino para o investimento privado e afirmou que ele não será demitido nos próximos meses.

Além do ministro, participaram do debate o sócio do grupo Valor Capital, embaixador Cliff Sobel, o sócio do BTG Pactual, André Esteves, o presidente-executivo da Colony Capital, Marc Ganzi, e o ex-presidente do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) Luis Alberto Moreno.

Na conversa, Guedes foi novamente questionado sobre a política ambiental do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), alvo de críticas internas e externas.

O ministro voltou a dizer que está havendo “erros de interpretação” e que o Brasil está preocupado com a preservação do meio ambiente.

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