Economia

Indústria inicia 2021 em ritmo mais lento, diz IBGE

Foi o nono mês consecutivo de alta após o período mais duro da pandemia, disse o instituto.

Indústria inicia 2021 em ritmo mais lento, diz IBGE

Entre as atividades que apresentaram recuo na produção, a metalurgia, com queda de 13%, teve o principal impacto negativo em janeiro. — Foto:2/3/2020. China Daily via REUTERS

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) — A indústria brasileira entrou 2021 em ritmo lento, com crescimento menos disseminado e menos acentuado do que no fim de 2020. Em janeiro, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a produção industrial no país cresceu 0,4% em relação ao mês anterior.

Foi o nono mês consecutivo de alta após o período mais duro da pandemia, disse o instituto. Mas pela primeira vez nessa sequência, a maior parte das atividades pesquisas registrou queda.

“Observamos a manutenção do comportamento positivo do setor industrial, mas com desaceleração no seu ritmo no mês de janeiro”, disse o gerente da pesquisa do IBGE, André Macedo.

“Chama atenção neste mês a quantidade de ramos que ficaram no campo negativo, que foram maioria (14 de 26), um comportamento que não foi observado nos meses anteriores dessa sequência de nove meses de crescimento”, completou.

Entre as atividades que apresentaram recuo na produção, a metalurgia, com queda de 13%, teve o principal impacto negativo em janeiro. Com o recuo, o setor interrompeu uma sequência de seis meses de crescimento, que acumularam 59% de alta no período.

Os segmentos de bens intermediários (-1,3%) e de bens de consumo duráveis (-0,7%) também recuaram em janeiro. Os bens intermediários são aqueles produtos que abastecem a produção final (como, por exemplo, metalurgia e derivados de petróleo) e tiveram a queda mais acentuada desde abril de 2020.

Já os bens de consumo duráveis interromperam oito meses de taxas positivas consecutivas, período em que acumulou avanço de 552,2%, informou o IBGE.

A perda de ritmo da economia já era percebida no fim de 2020, como resultado da redução do pagamento do auxílio emergencial e com o crescimento das contaminações do novo coronavírus.

Embora o PIB tenha fechado o ano com queda menor do que a esperada (4,1%), as expectativas para 2021 pioraram com o avanço da Covid-19 pelo país e o atraso na campanha de vacinação.

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