Desemprego

Paraíba está entre os menores índices de desocupação do Nordeste

Paraíba aparece com 11,7%, menor que o mesmo período em 2017, que registrou 13,2%.

Paraíba está entre os menores índices de desocupação do Nordeste

No primeiro trimestre 2018, o Brasil atingiu o menor número de trabalhadores com carteira assinada desde 2012. — Foto:Reprodução

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgados nessa quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia Pesquisa e Estatística (IBGE) revelam que a Paraíba está entre os menores índices de desocupação do Nordeste no 1° trimestre de 2018, com 11,7%, menor que o mesmo período em 2017, que registrou 13,2%. A taxa de subutilização da força de trabalho no país é de 24,7% no primeiro trimestre. 

Confira na tabela

Ao todo 28 milhões querem trabalhar, mas não conseguem; 5 milhões desistiram de procurar, o que representa uma taxa recorde de desemprego e dificuldade para conseguir recolocação do mercado de trabalho com quase 5 milhões de pessoas desistindo de procurar emprego – 194% a mais do que em 2014.

Uma das taxas mais altas desde 2012 é a subutilização da força de trabalho, que inclui os desempregados, pessoas que gostariam e precisam trabalhar mais e aqueles que desistiram de procurar emprego com 24,7%.

Ao comparar com o primeiro trimestre de 2014, ainda no Governo Dilma e agora no Governo Temer, a população subutilizada cresceu 73% – 11,7 milhões de pessoas.

Ao todo, são 27,7 milhões de pessoas com força de trabalho subutilizada. Desse total, 13,7 milhões estão desempregados, o que corresponde a 13,1%. Se comparado com 2014, o número de desempregados cresceu 94,2%, o que significa que há 6,6 milhões de pessoas a mais procurando emprego no País desde que Michel Temer (MDB-SP) assumiu o governo.

O Brasil tem hoje 4,6 milhões de trabalhadores e trabalhadoras que sequer têm forças para procurar uma vaga no mercado de trabalho, depois de meses e meses de tentativas frustradas. A maioria (60,6%) vive na Região Nordeste, onde 2,8 milhões de trabalhadores estão desalentados.

Entre os que desistiram de procurar emprego, pretos e pardos são a maioria, representando 73,1%. Do total, 23,4% têm entre 18 e 24 anos e 38,4% ensino fundamental incompleto.

Norte e Nordeste mais penalizados       

As Regiões Norte e Nordeste são as mais penalizadas com o desemprego e o subemprego. Com uma taxa de desemprego de 15,9%, o Nordeste é a Região que atingiu o pior índice.

Já o estado do Amapá registrou a maior taxa (21,5%). Na sequência vêm os estados da Bahia (17,9%) Pernambuco (17,7%), Alagoas (17,7%) e Maranhão (15,6%), todos no Nordeste.

Nas Regiões Norte e Nordeste o percentual de pessoas que trabalharam por conta própria, sem direitos, em condições precárias e sem renda fixa, também foi maior do que nas demais regiões. São 32,4% de pessoas no Norte e 29% no Nordeste.

São nessas regiões também que foram registrados os menores percentuais de empregos com carteira assinada – Norte (62,9%) e Nordeste (59,7%).

A Região Sul apresentou o maior índice (83,3%) de trabalhadores com registro em carteira, assim como também o menor número de desempregados (8,4%).

As menores taxas de desemprego foram registradas nas regiões Sul e Centro-Oeste – Santa Catarina (6,5%) Mato Grosso do Sul (8,4%), Rio Grande do Sul (8,5%) e Mato Grosso (9,3%).

Total população ocupada       

A população ocupada, estimada em 90,6 milhões de pessoas, era composta, no primeiro trimestre de 20018, por 67,4% de empregados, 25,3% de pessoas que trabalharam por conta própria, 4,8% de empregadores e 2,5% de trabalhadores familiares auxiliares.

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