Economia

Petrobras reduz gasolina em 3,8%, maior queda desde o início de julho

A redução no preço da Petrobras ocorre após um recuo expressivo nas cotações internacionais, um dos itens que a empresa utiliza para reajustar seus preços mais frequentemente

Petrobras reduz gasolina em 3,8%, maior queda desde o início de julho

Na semana passada, o combustível atingiu uma máxima nominal, sendo vendido a R$ 3,938 por litro, segundo pesquisa da reguladora ANP. — Foto:Reprodução

A Petrobras reduzirá em 3,8% os preços da gasolina a partir de sexta-feira (17) nas refinarias, na maior queda em um único dia desde o início de julho, quando a empresa começou a ajustar os valores dos produtos vendidos às distribuidoras quase que diariamente. O diesel, por sua vez, será reduzido em 1,3%, segundo informou a petroleira nessa quinta-feira (16).

A redução no preço da Petrobras ocorre após um recuo expressivo nas cotações internacionais, um dos itens que a empresa utiliza para reajustar seus preços mais frequentemente. Nos últimos dez dias, os contratos futuros da gasolina nos EUA caíram cerca de 6%.

“Os combustíveis derivados de petróleo são commodities e, portanto, tem seus preços atrelados aos mercados internacionais, cujas cotações variam diariamente. É natural, portanto, que os preços no Brasil também apresentem variações frequentes”, disse a empresa em nota à Reuters.

A queda do valor da gasolina vendida pela Petrobras às distribuidoras acontece após o preço médio do combustível nos postos do Brasil atingir níveis recordes, colaborando para pressionar a inflação.

Na semana passada, o combustível atingiu uma máxima nominal, sendo vendido a R$ 3,938 por litro, segundo pesquisa da reguladora ANP.

A alta deste ano teve influência principalmente de um aumento na carga tributária.
A Petrobras tem destacado, no entanto, que as revisões feitas em seus preços podem ou não se refletir no preço final ao consumidor, “uma vez que a decisão de repassar o reajuste cabe às distribuidoras e aos proprietários dos postos de combustível”.
Além disso, outros agentes atuam na comercialização de derivados para as distribuidoras no Brasil, praticando assim sua própria política de preços.

Desde que a Petrobras começou a reajustar os preços mais frequentemente, seguindo uma lógica de mercado, tem havido um aumento da concorrência no setor, com empresas importando combustíveis para suprir o mercado.

O ajuste anunciado pela empresa nesta quinta-feira poderá acelerar a necessidade de uma reunião do Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp) da Petrobras – que atua quando há necessidade de reajustar os combustíveis em mais de 7% para cima ou para baixo em um único mês -, caso o combustível permaneça em queda. A última vez que o Gemp se reuniu foi no início da semana passada.

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