Economia

Prévia da inflação fecha o ano acima do centro da meta

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), é a maior alta acumulada no ano observada desde 2016.

Prévia da inflação fecha o ano acima do centro da meta

Com esse resultado, o indicador fecha o ano com uma alta acumulada de 4,23%, acima do centro da meta de inflação para 2020, de 4%. — Foto:Reprodução

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) — O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), chamado de prévia da inflação, subiu 1,06% em dezembro. Com esse resultado, o indicador fecha o ano com uma alta acumulada de 4,23%, acima do centro da meta de inflação para 2020, de 4%.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), é a maior alta acumulada no ano observada desde 2016.

Considerando apenas a variação mensal, foi a maior alta observada desde junho de 2018, quando o indicador subiu 1,11%.

Como nos meses anteriores, o resultado foi influenciado pela alta no preço dos alimentos, com destaque para os alimentos para consumo no domicílio, que registraram aumento de 2,57%.

Carnes (5,53%), arroz (4,96%) e frutas (3,62%) foram alguns dos alimentos que mais subiram de preço, assim como a batata-inglesa (17,96%) e o óleo de soja (7,00%).

Por outro lado, as quedas mais significativas foram no preço do tomate (-4,68%), alho (-2,49%) e leite longa vida (-0,74%).

A alimentação fora do domicílio desacelerou e passou de uma alta de 0,87% em novembro para 0,58% em dezembro, com destaque para o recuo no lanche (-0,11%). Por outro lado, o preço das refeições aumentou 0,86%.

Considerando o acumulado no ano, o grupo alimentação e bebidas encerrou 2020 com alta de 14,36%, maior variação anual nos últimos 18 anos. Em 2002, havia registrado 18,11%.

A alta no preço da energia elétrica (4,05%) foi outro fator relevante no IPCA-15, influenciada pela volta da bandeira vermelha patamar 2 na tarifa, que fez o grupo habitação crescer 1,5%.

O grupo de transportes apresentou outro impacto importante, com aumento de 1,43%, impulsionado pela alta de 28,31% nas passagens aéreas.

Todas as regiões pesquisadas pelo IBGE tiveram alta em dezembro. Brasília teve o menor resultado (0,65%), enquanto Porto Alegre registrou o maior (1,53%).

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