Reordenamento

Após pressão, projeto do MEC que visava criar Instituto Federal do Sertão a partir de campi do IFPB é descartado

O instituto havia se posicionado contra o projeto do MEC por entender que não havia estudo suficiente para mensurar os eventuais ganhos para a sociedade em geral com o reordenamento.

Após pressão, projeto do MEC que visava criar Instituto Federal do Sertão a partir de campi do IFPB é descartado

Campus do IFPB em Cajazeiras formaria, junto a outros campi, um novo insituto federal no Sertão da Paraíba, como previa o MEC.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou nesta quarta-feira (20) durante uma audiência pública na Câmara dos Deputados que o projeto de reordenamento do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) foi excluído dos planos de expansão que estava sendo elaborado pela pasta.

O plano envolvia criar o Instituto Federal no Sertão da Paraíba (ISPB) a partir dos desmembramento dos campi de Cajazeiras, Catolé do Rocha, Itaporanga, Patos, Princesa Isabel, Santa Luzia e Sousa, que atualmente são parte do IFPB. Com a exclusão da Paraíba e outros estados, apenas seis de dez institutos do projeto original vão ser mantidos.

O IFPB, em diálogo com diversos setores internos, havia se posicionado contra o projeto do MEC por entender que não havia estudo suficiente para mensurar os eventuais ganhos para a sociedade em geral com o reordenamento. 

Em contato com o ClickPB, a pró-reitora de Ensino do IFPB, Mary Roberta, afirmou que houve uma consulta pública à comunidade através dos seus órgãos colegiados, como o Conselho Diretor dos Campi, o Colégio de Dirigentes, o Conselho Superior e entidades estudantis e sindicais, e um ofício chegou a ser encaminhado ao ministério com o posicionamento do instituto.

“A Reitoria sempre respeitou o sentimento da comunidade. Haja vista a exiguidade de tempo e considerando que estamos diante de uma proposta densa, estrutural, profunda que mexe com a vida das pessoas, a Reitoria acionou os canais de diálogo com todos os segmentos. O IFPB segue em frente”, disse o reitor Nicácio Lopes.

Entretanto, o deputado Wilson Santiago (PTB), na audiência com o ministro, criticou a decisão e afirmou que vai recolher assinaturas dos 15 integrantes da bancada federal paraibana para reforçar e cobrar a execução do projeto.

“Infelizmente fomos surpreendidos pelos próprios reitores que sugeriram reduzir a quantidade com justificativas que não nos convence. Não podemos concordar com isso e vamos nos unir para atender à reivindicação da população paraibana”, lamentou o deputado.

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