
Os professores da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) devem decidir pela manutenção da greve que se arrasta desde o dia 25 de junho, tendo em vista que as negociações com o Governo Federal não avançam. Essa é a avaliação da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Campina Grande (Aduf-CG) sobre o resultado da Assembleia Geral da categoria programada para acontecer, nesta quinta-feira (30), de forma simultânea, nos Campis de Campina Grande, Cuité, Sumé e Pombal. “Acreditamos que a greve continua porque a oferta do Governo é muito ruim”, avaliou diretor tesoureiro da entidade, Antônio Berto, destacando que o resultado pode ser diferente devido à soberania do colegiado.
Segundo Berto, o Governo Federal ofereceu um percentual de 21,3%, parcelado em 4 (quatro) anos: 5,5% em 2016; 5% em 2017; 4,75% em 2018 e 4,5%, em 2019. A posposta já foi rejeitada pelo Fórum dos Servidores Públicos Federais porque está abaixo da inflação e representa o abandono de perdas passadas e cortes de salários e deve acontecer o mesmo na UFCG. “Com isso, a pauta da Assembleia se resume a avaliar o movimento e construir estratégias de negociação que consigam viabilizar a chegada de um consenso que possa por fim a greve”, afirmou Antônio Berto.
A Assembleia dos professores da UFCG começa às 9h, no auditório do Centro de Extensão José Farias da Nóbrega, em Campina Grande, e nos demais campis. Na pauta da reunião está: a análise da proposta do Governo, avaliação da conjuntura e momento da greve (continuação ou fim do movimento paredista) e discussão sobre o 60º Conselho das seções sindicais do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições do Ensino Superior (ANDES-SN), entre outros.