18,2%

Corte de verba anunciado pelo MEC deixará UFPB com R$ 27,5 milhões a menos em 2021

A reitora lembrou que a proposta ainda precisa ser aprovada no Congresso. ''Temos que buscar os nossos representantes para pedir que esse corte não seja aprovado''.

Corte de verba anunciado pelo MEC deixará UFPB com R$ 27,5 milhões a menos em 2021

Corte de verba da UFPB seria de 18,2% — Foto:Walla Santos/ClickPB

O corte de verba para as universidades que foi anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) deve retirar 18,2% da verba da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) em 2021, de acordo com a reitora da universidade, Margareth Diniz. Conforme explicou a reitora ao ClickPB, o corte seria de R$ 26 milhões no custeio e R$ 1,5 milhão de capital.

A reitora lembrou que a proposta ainda precisa ser aprovada no Congresso. ”Temos que buscar os nossos representantes para pedir que esse corte não seja aprovado”, comentou Margareth Diniz.

Caso a proposta seja aprovada, porém, a reitora garante que não haverá corte na assistência estudantil nem na ação dos 16 centros da UFPB. Margareth Diniz acredita que, com planejamento, será possível cortar de outras áreas, para não prejudicar o ensino. ”Vamos ter que dar um jeito de cortar em outras coisas”.

De acordo com a reitora, o Hospital Universitário Lauro Wanderley está separando a conta de água da unidade do resto da UFPB, o que gerará economia para a instituição de ensino. Além disso, a UFPB também está cavando poços artesianos para o fornecimento de água.

Outra forma de economizar é a aquisição de placas fotovoltaicas pela instituição. A energia gerada pelas placas por meio do sol deve ajudar a reduzir a conta de energia elétrica da universidade, que atualmente chega a R$ 15 milhões.

Segundo a reitora, os funcionários terceirizados não devem ser atingidos. ”Como estamos em pandemia, os contratos dos terceirizados foram suspensos, porque entendemos que a gente não iria precisar de tantos, mas quando precisarmos novamente eles voltam. Já fizemos um corte nos terceirizados uma vez, já estamos no limite”, disse.

Margareth Diniz destacou também que a UFPB deve continuar procurando os órgãos de fomento e parcerias, que já possibilitaram investimentos no prédio de Energias Alternativas e Renováveis e da Biblioteca Central, sem gastar recursos da universidade.

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