A reitora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Margareth Diniz, concedeu entrevista exclusiva ao Portal ClickPB, na qual anunciou em primeira mão, para o dia 24 de agosto, um evento internacional na Universidade Rural de Pernambuco, com os 18 reitores das universidades do Nordeste, como a primeira ação após ter sido eleita presidente da Rede Nordeste da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) para o mandato 2018-2019. Já no segundo mandato, Margareth falou sobre sucessão ao cargo de reitor da UFPB, o qual não poderá mais disputar; anunciou a previsão para homologação do concurso de servidores técnico-administrativos e nomeações; contou sobre o aumento de aposentadorias por causa da reforma da previdência; e falou da situação da UFPB após os cortes orçamentários.
A previsão é que devido ao contingenciamento a universidade só funcione até o mês de setembro, prejudicando o pagamento das bolsas de iniciação científica, estágio, monitoria, extensão, os compromissos da instituição como conta de energia, de água e todas as atividades da universidade. Segundo ela, permanece o bloqueio de 30% feito pelo Ministério da Educação no orçamento da UFPB, o que equivale a R$ 44 milhões, além de um contingenciamento no limite de crédito da instituição.
Margareth também explicou como está a discussão do projeto governamental Future-se no universo acadêmico e revelou ser contra a contratação de servidores por outros meios que não o concurso público, rejeitando a ideia de contratos pela CLT.
