Reajuste dos salários foi determinado pelo MEC (Foto: Walla Santos)
Os professores da rede privada de ensino podem paralisar suas atividades no próximo dia 22. Eles ainda não chegaram a um acordo sobre a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho com os representantes das escolas particulares. Na última segunda-feira (08) os representantes do Sindicato dos Professores da Rede Privada de Ensino (Sintenp) participaram de uma mesa redonda com o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Campina Grande (Sinepec).
O presidente do sindicato dos professores falou na manhã desta quarta-feira (10) ao Jornal Integração, da Campina FM, e disse que a proposta salarial recebida é inaceitável. Se houver greve, param desde as creches e escolas privadas até as faculdades.
De acordo com o sindicato patronal, a proposta feita por eles contempla a manutenção de todas cláusulas sociais, a exemplo da gratuidade para filhos de professores e funcionários, e ainda um reajuste da ordem de 6%, os sindicalistas se mostram irredutíveis e reivindicam um aumento de 14%.
O professor Antônio Andrade, presidente do Sinepec, afirmou que “Aaproposta econômica contempla um ganho real de 2% acima da inflação, mantendo uma trajetória de valorização do professor, que acumula ganhos reais da ordem de 28% nos últimos 10 anos”.
Uma nova rodada de negociações está programada para a próxima segunda-feira (15), quando o Sindicato das Escolas Particulares espera chegar a um acordo com os professores.
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