A paralisação dos trabalhadores em educação das redes estadual e municipais na Paraíba, encabeçada pelo SINTEP contou com a adesão de sindicatos de vários municípios em todo o estado, com atividades nas 12 Regionais de Ensino.
Em João Pessoa a manifestação começou com um rápido debate na sede do SINTEP/PB, na composição da mesa estavam presentes o representante do Sindicato Municipal de Bayeux, Antônio Radical, dos sindicatos municipais de Cabedelo e Santa Rita, Manoel Vieira, a representante da Associação Paraibana dos Estudantes Secundaristas (APES), Aline Leite e o representante da Central Única dos Trabalhadores, Gilberto Paulino. Também estavam presentes entidades e organizações sociais a exemplo da Coordenação Nacional de Lutas (CONLUTAS) e do Movimento Luta de Classes.
Durante o debate todas as entidades presentes manifestaram apoio à causa dos trabalhadores e trabalhadoras em educação, reafirmando a importância da luta pelo cumprimento da Lei do Piso Salarial Nacional e pela valorização da categoria.
Antônio Arruda, Coordenador Geral do SINTEP, afirmou que é necessário estabelecer punições para os administradores públicos que não cumprem a Lei. “Estes gestores que desrespeitam a Lei do piso não têm responsabilidade com a educação pública. Hoje estamos realizando esta paralisação como um aviso, mas se o descaso destes governantes continuar, não temeremos entrar numa greve por tempo indeterminado.”, comenta Arruda.
Após o debate houve panfletagem no Parque Sólon de Lucena, no centro da capital, onde foi distribuído à população o Manifesto em Defesa do Piso Salarial Nacional e da Educação Pública, conclamado a comunidade educacional e a sociedade brasileira a promover um amplo movimento em defesa da educação e de seus profissionais.
Fonte: Sintep