A maioria dos 27 vereadores de João Pessoa acredita que a minirreforma eleitoral prejudicou o surgimento de novas lideranças no cenário político nas eleições municipais de 2016. Por isso, eles não acreditam que aconteça uma grande renovação no atual quadro.
A redução para apenas 45 do tempo de campanha e da propaganda eleitoral foi o principal fator apresentado pelos vereadores para os candidatos que disputam pela primeira vez uma cadeira na Câmara de Vereadores.
Os vereadores também acreditam que a diminuição do tempo de campanha prejudica os detentores dos atuais mandatos. “Ficamos sem tempo para apresentar o que fizemos nos últimos quatro anos”, alegam.
O vereador Ubiratan Pereira (PSD), por exemplo, considera a minirreforma eleitoral um arremedo que limita a renovação dos quadros da Câmara em apenas 30%.
Já o presidente da Câmara, vereador Durval Ferreira (PP), também acredita que 70% dos vereadores retornem à Casa. “Eles tiveram um bom desempenho”, acredita.
O vereador Marco Antônio (PHS) também é um dos críticos da reforma eleitoral, mas não se arrisca a falar de percentual de renovação na Câmara.
O vereador Lucas de Brito (DEM), por sua vez, acusa também a minirreforma eleitoral de dificultar o surgimento de novas lideranças.
A vereadora Sandra Marrocos (PSB) acredita na força do trabalho para tentar se reeleger. “Estou nas ruas das 6 da manhã à meia noite”, revela. A vereadora diz que a renovação na Câmara é um processo natural.
O socialista Zezinho do Botafogo aposta no desgaste do prefeito de João Pessoa para alcançar os votos que o levem novamente à Câmara. “As políticas públicas não chegaram à periferia e isso vai prejudicar os candidatos que defendem a atual gestão”.
Confira os depoimentos:
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