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A taxa de sindicalização do pessoal ocupado na Paraíba, que já vinha em trajetória de queda, chegou a 10,8% e atingiu o ponto mais baixo da série histórica, em 2022. As informações são do módulo Características Adicionais do Mercado de Trabalho, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD C), divulgado nesta sexta-feira (15), pelo IBGE. Apesar disso, o indicador foi o 4º maior do Nordeste, ficou acima da média brasileira (9,2%) e foi igual ao verificado na região (10,8%).
Dos cerca de 1,5 milhão de ocupados no último ano, no estado, somente 166 mil estavam associados a sindicato. O número representa uma queda de 16,2% frente ao último registro feito até então, em 2019, quando 198 mil pessoas estavam nessa condição. Já em comparação a 2012, quando era de 278 mil pessoas, houve redução de 40,3%.
No estado, a sindicalização era maior entre os homens (11,3%) do que entre as mulheres (9,9%). Já no cenário nacional, a situação era inversa, com taxas de 9,3% no grupo feminino e de 9,1% no masculino, mesma tendência constatada no regional, em que as proporções eram de 11,6% e 10,2%, respectivamente.
Já a taxa de associação a cooperativa de trabalho ou produção, entre os ocupados como empregador ou conta própria no trabalho principal, foi de 5,6%, na Paraíba, em 2022. A proporção apresentou crescimento em comparação a 2019 (3,7%) e foi a mais alta da série desde 2014 (5,7%). Além disso, foi a maior da região e superior à média do Brasil (5,3%) e do Nordeste (4,6%).