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Michael Ballack, o rosto mais conhecido da seleção alemã, não pôde disputar a Copa do Mundo devido a uma lesão no tornozelo direito. Na África do Sul, o meio-campista virou membro da delegação do time, incentivando seus companheiros até a semifinal. A estrela, entretanto, teria se desentendido com o capitão Philipp Lahm e deixado a concentração.
O lateral-direito da equipe ganhou a braçadeira com a saída de Ballack, e em declaração ao jornal Bild, afirmou que não tem intenção de deixar o posto depois da Copa do Mundo.
– É claro que eu gostaria de manter o posto. Esse posto está sendo divertido para mim. Por que então eu deveria voluntariamente desistir desse papel?
As declarações de Lahm ecoaram fundo na comissão técnica alemã. Nesta quarta-feira (7), Ballack deve voltar para a Europa, mais precisamente para Luxemburgo. Oficialmente, o jogador retornará para finalizar o tratamento de seu tornozelo e iniciar seus treinamentos para a próxima temporada.
A medida, entretanto, parece ser um movimento da comissão alemã para frear uma briga de egos durante as fases decisivas da Copa do Mundo. O técnico Joaquim Löw disse que foi gentilmente pedido a Ballack para que se retirasse da concentração, já que não haveria espaço para voltar aos treinos na África do Sul.
O meia de 33 anos de idade foi liberado pelo Chelsea neste meio de temporada, e já acertou o seu retorno ao Bayer Leverkusen, clube que defendeu entre 1999 e 2002. A Alemanha enfrenta a Espanha na semifinal da Copa nesta quarta, às 15h30 (de Brasília). Ele não estrá no estádio em Durban, mas já disse que pretende voltar à África se seu país alcançar a final.