O presidente afastado da CBF, Marco Polo Del Nero, e seus principais aliados já consideram irreversível a situação do dirigente, suspenso pela Fifa, e começam a trabalhar nos bastidores para fazer uma “eleição relâmpago” na entidade. O objetivo é encurtar o tempo de articulação de uma chapa de oposição e alçar Rogério Caboclo, diretor de Gestão da confederação e homem de absoluta confiança de Del Nero, à presidência. Para isso, estudam uma renúncia coletiva, do próprio Del Nero e de seus quatro vices.
Assim, Del Nero estaria se antecipando a uma decisão definitiva da Fifa pelo seu banimento do futebol, e se manteria no controle paralelo da CBF.
Pelo menos três dos quatro vices já teriam concordado com a manobra. Com a renúncia coletiva, uma nova eleição teria de ser convocada em até 30 dias. A princípio, neste cenário, o novo eleito cumpriria apenas o tempo restante do mandato de Del Nero, que vai até abril de 2019. Mas aí o que se projeta é a convocação de uma assembleia para tratar exclusivamente da mudança de estatuto e assim permitir que o eventual substituto de Del Nero fique no poder no mínimo até 2023.
Toda essa trama vem ganhando corpo nos últimos dias e seus maiores defensores, entre os quais se destacam o próprio Del Nero, Rogério Caboclo e o vice Gustavo Feijó, acreditam que a renúncia coletiva passaria a imagem de uma nova CBF à opinião pública. Apostam nisso, no que contam com o apoio de várias federações estaduais. Mas outras dessas entidades e alguns dos principais clubes do País podem criar dificuldades para que a manobra se concretize.
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