Esporte

Federação confirma banimento da nadadora Rebeca Gusmão

A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) confirmou nesta sexta-feira que foi informada pelo Painel de Doping da Fina (Federação […]

A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) confirmou nesta sexta-feira que foi informada pelo Painel de Doping da Fina (Federação Internacional de Natação) que a nadadora Rebeca Gusmão foi considerada "inelegível pelo resto da vida", ou seja, expulsa. 

Com isso, Rebeca torna-se oficialmente banida do esporte. O parecer tem como data inicial 18 de julho de 2007. A punição tem por objetivo afastar um atleta quando alguma regra é violada e ocorre reincidência, caso da brasileira.

De acordo com a assessoria de imprensa da nadadora, os advogados de Rebeca, Breno Tannuri e André Ribeiro, entraram com recurso no CAS (Corte Arbitral do Esporte) para a reavaliação da decisão da Fina. O julgamento está pré-marcado para outubro. Rebeca, de acordo com a assessoria, ficou sabendo da notificação pelo comunicado da CBDA. A atleta parou de treinar.

Em maio deste ano, Rebeca recebeu a primeira suspensão do Painel da Fina, válida por dois anos a partir de novembro de 2007, data em que foi afastada das competições preventivamente. Com isso, a nadadora perdeu a chance de disputar as Olimpíadas de Pequim. O exame que a condenou data do dia 13 de julho, nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, e apontava a presença de testosterona.

A nadadora respondeu ainda a um outro processo judicial, de um exame antidoping que também acusava testosterona na atleta, de 2006. O CAS se considerou sem jurisdição para julgar o caso e reencaminhou o processo à Fina. No parecer oficial, divulgado no site da entidade, o CAS informou que, à época, a nadadora passou por um controle de doping que acusou resultados anormais, mas que Rebeca não seria punida devido à degradação sofrida por sua urina, o que impossibilitaria uma comprovação da análise.

Primeira campeã pan-americana do Brasil, Rebeca Gusmão conquistou o feito nos 50 m livre do torneio no Rio, bateu recordes sul-americano e pan-americano, com o tempo de 25s05, marca bem abaixo do índice olímpico da distância, 25s43. Nos 100 m livre, Rebeca faturou o ouro com recorde pan-americano, 55s17, tempo que também valeria para Pequim (índice olímpico era 55s24). A nadadora ainda ajudou dois quartetos femininos: o 4 x 100 m livre, que levou a medalha de prata, e o 4 x 100 m medley, que ficou com o bronze.

Com o estouro da suspeita do caso de doping, no entanto, a Odepa (Organização Desportiva Pan-Americana) puniu a nadadora após o primeiro exame, que indicou diferentes DNAs e apontou fraude nos testes antidoping. A entidade ainda cassou as medalhas e os tempos obtidos na competição continental, o que a impossibilitou de usá-los como classificatórios para os Jogos Olímpicos.

Rebeca Gusmão fez parte da delegação que competiu em Atenas-2004, em duas provas individuais. Nos 50 m, obteve seu melhor resultado, 11º lugar. Nos 100 m livre, foi eliminada ainda na primeira fase. Além disso, Rebeca nadou o 4 x 100 m livre que ficou também na 11ª colocação. 

Fonte: UOL

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