Fórmula 1

Hamilton deixa Bottas para trás e vence monótono GP da França

A menos que seu nome seja Lewis Hamilton, o GP da França não foi lá muito empolgante. O britânico liderou desde a primeira volta.

Hamilton deixa Bottas para trás e vence monótono GP da França

Hamilton largou da pole em Paul Ricard e fechou a primeira volta em primeiro, assim como as 52 subsequentes — Foto:Reprodução

É difícil imaginar um dia melhor e mais tranquilo do que este domingo (23) para Lewis Hamilton. O piloto britânico largou da pole em Paul Ricard e fechou a primeira volta em primeiro, assim como as 52 subsequentes. Em um GP da França que não deve entrar para a história da Fórmula 1, Hamilton voltou a colocar Valtteri Bottas no bolso para dar novo passo importante rumo ao hexacampeonato.

Bottas não teve resposta a Hamilton desde o começo. Depois de ficar por volta de 2s atrás ao longo das primeiras 20 voltas, o finlandês desmoronou. A vantagem começou a crescer mais e mais, ficando perto dos 18s na altura da bandeira quadriculada.

Charles Leclerc, em mais uma atuação tranquila, assegurou um pódio. O monegasco seguiu em terceiro na prova inteira, tendo sucesso em evitar a aproximação de Max Verstappen, quarto. O holandês, apesar de reclamar de problemas com o acelerador, não perdeu terreno: Sebastian Vettel foi quinto após ultrapassar apenas a dupla da McLaren ao longo da tarde.

 O sexto lugar ficou com Carlos Sainz Jr., que superou Lando Norris ainda no começo da prova. Daniel Ricciardo superou uma largada ruim para cruzar a linha de chegada em sétimo. Kimi Räikkönen encerrou a seca de pontos da Alfa Romeo com um oitavo lugar. Nico Hülkenberg fechou em nono, dando pontos dobrados para a Renault na corrida caseira. Norris, com problemas hidráulicos, perdeu terreno nas última voltas e terminou em décimo, mas ainda deixando para trás aquele que talvez tenha sido a maior decepção do dia – Pierre Gasly, 11º após largar em nono.

O resultado faz Hamilton abrir 36 pontos de vantagem sobre Bottas no Mundial de Pilotos. Vettel segue em terceiro, mas agora 77 pontos atrás de Lewis.

A próxima etapa da Fórmula 1 é o GP da Áustria. A corrida no Red Bull Ring acontece já no próximo fim de semana.

Saiba como foi o GP da França de Fórmula 1

A largada serviu para consolidar a vantagem da Mercedes. Lewis Hamilton seguiu na liderança nas primeiras curvas, com Valtteri Bottas imediatamente atrás. Charles Leclerc, sem condições de atacar, seguiu em terceiro. Max Verstappen passava a ter a McLaren de Carlos Sainz Jr. no retrovisor, enquanto Lando Norris caía para sexto. Sebastian Vettel, Pierre Gasly, Antonio Giovinazzi e Daniel Ricciardo fechavam a zona de pontos.

A McLaren, depois da bela classificação, logo começou a mostrar um ritmo mais normal: Verstappen começava a abrir vantagem rapidamente, enquanto Vettel colocava pressão aos poucos. Os carros alaranjados, na verdade, formavam um trenzinho que se arrastava até o fim da zona de pontos.

Verstappen, mesmo abrindo vantagem, tinha motivos para se preocupar. O holandês relatava comportamento estranho do motor, que não entregava potência imediatamente após a aceleração na saída das curvas.

 Na volta 5, Vettel passou Norris sem dificuldades, tomando o sexto lugar. Sainz, a próxima vítima, abriu alguma vantagem enquanto o alemão ficava preso atrás do britânico. Não seria, todavia, um problema sério – Sebastian precisou de apenas duas voltas para colar na traseira de Carlos e tomar o quinto lugar.

Mais atrás, os pilotos que foram ao Q3 e largaram com pneus gastos começavam a ter suas doses de problemas. Giovinazzi sofreu com desgate muito cedo, caindo de nono para 12º rapidamente. A Alfa Romeo agiu rápido, chamando o italiano aos boxes na volta 8 para colocar pneus duros e tentar ir até o fim.

Na frente, a vida de Hamilton seguia sob controle. O britânico abriu 2s de vantagem sobre Bottas. Leclerc, terceiro, aparecia 3s4 atrás.

Na altura da volta 11, Pérez viu sua corrida sofrer um golpe duro. O mexicano foi punido em 5s por deixar a pista na largada e voltar à pista ganhando vantagem, de acordo com os comissários. Sergio estava em 12º, mas certamente perderia posições após pagar a punição durante o pit-stop.

Corrida pior, só a da Haas. A equipe americana estava na frente somente da dupla da Williams e de Giovinazzi, que já havia parado. Magnussen era o melhor posicionado, em 16º, mas vivendo situações chatas como levar ultrapassagem por fora de Daniil Kvyat.

Gasly, em nono ainda, também tinha problemas. O francês não tinha ritmo e levava pressão de Ricciardo. A Renault apostou no undercut, chamando o australiano para os boxes. A Red Bull reagiu, parando o francês um giro depois. Pierre voltou ainda na frente, mas com pneus frios. Foi o suficiente para que Daniel fizesse ultrapassagem na chicane da Mistral.

Isso serviu para abrir o ciclo de pits para boa parte dos pilotos do pelotão intermediário. Sainz e Norris também pararam, assim como Leclerc, Bottas e Hamilton no pelotão dianteiro. Vettel era o único a seguir na pista com pneus velhos. Foi só na volta 25, quando Sebastian viu que Hamilton conseguiu parr e voltar ainda na frente, que a Ferrari fez o chamado para a parada.

A segunda metade da prova começou da mesma forma que a primeira – a dupla da Mercedes na frente, a dupla da Ferrari atrás, com Verstappen no bolo. Vettel era um pouco mais rápido do que o holandês na briga pela quarto lugar, mas precisava cortar vantagem de pouco menos do que 6s.

Atrás do top-5, Räikkönen seguia em sexto. O finlandês ainda não tinha parado, assim como Hülkenberg e Stroll, respectivamente sétimo e oitavo. A dupla da McLaren, já com pit feito, fechava a zona de pontos na altura da volta 30.

O trio de pilotos que faltava veio aos boxes pouco depois, trazendo novas notícias ruins para Gasly. Tanto Räikkönen quanto Hülkenberg voltaram dos pits na frente do francês, que agora aparecia em um decepcionante 11º lugar. Enquanto Verstappen ficava fora do pódio por pouco, Gasly ficava sem pontos.

Depois disso, a corrida ficava ainda mais calma. O único drama era de Lando Norris, que tinha problemas no DRS e no volante. Daniel Ricciardo se aproximava, mas aparentemente não a ponto de tomar o sétimo lugar.

Só que os problemas hidráulicos de Norris seguiram piorando. O britânico perdeu rendimento nas últimas voltas, cruzando a linha de chegada em décimo

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