Decisão

Justiça nega pedido do Vasco e final da Taça Guanabara não terá torcida

A partida acontece às 17h (de Brasília) deste domingo, no Maracanã, e já tinha mais de 30 mil ingressos vendidos antecipadamente.

Justiça nega pedido do Vasco e final da Taça Guanabara não terá torcida

A final acontece no Maracanã e não terá torcida — Foto:Reprodução

A final da Taça Guanabara, entre Vasco e Fluminense, não terá torcida. Em decisão na manhã deste domingo (17), a desembargadora de plantão no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Lucia Helena do Passo, negou o pedido do Vasco de reconsideração da decisão que determinava portões fechados para o jogo.

A partida acontece às 17h (de Brasília) deste domingo, no Maracanã, e já tinha mais de 30 mil ingressos vendidos antecipadamente. Na decisão, Lucia Helena determina a devolução dos valores pagos pelos torcedores que já compraram bilhetes. A devolução deve ser feita em cinco dias sob pena de multa de R$ 5 mil por dia de descumprimento. Além disso, a magistrada prevê multa de R$ 500 mil ao Cruz-Maltino e ao Maracanã em caso de descumprimento da decisão.

A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) informou que, por ora, não irá se manifestar sobre o caso. Após a determinação, o Fluminense recomendou aos seus torcedores que não compareçam ao Maracanã e cumpram a decisão judicial.

Todo o imbróglio começou com a disputa entre os dois clubes pelo direito de alocar seus torcedores no setor sul do estádio. O Vasco, definido como mandante através de sorteio, havia mantido as vendas para o setor sul à sua apesar da decisão liminar judicial favorável ao Flu. O presidente Tricolor, contrariado, convocou em coletiva os torcedores da equipe para “guerra”, no sentido de comparecer ao estádio mesmo no setor norte.

Neste sábado, em decisão da própria desembargadora Lucia Helena do Passo, a Justiça determinou que o clássico seja realizado com portões fechados. O Vasco, no entanto, entrou com um agravo de instrumento durante o plantão judiciário tentando derrubar a decisão.

Diante da confusão, o Maracanã sempre manteve posição favorável ao Cruz-Maltino. A concessionária que administra o estádio diz “que de maneira nenhuma descumpriu o contrato com o Fluminense Football Club. O documento firmado entre as partes dispõe de forma clara, no anexo 5, que a torcida do clube poderá sim ser alocada em outros setores do Maracanã, nos casos especificamente em que o Fluminense for visitante”, como é o caso da final da Taça Guanabara.

Na decisão, a desembargadora Lucia Helena do Passo criticou a falta de consenso entre os dois clubes.

– Verifica-se que os argumentos trazidos pelo Agravante (Vasco) em seu pedido de reconsideração não evidenciam qualquer alteração fática ou jurídica que indique o afastamento do risco de confronto e violência nas torcidas. Ressalte-se que as partes envolvidas nesta controvérsia (Clube Vasco da Gama e Clube Fluminense e Consórcio Maracanã) não esboçam nenhum esforço conciliatório para honrar a tradição de seus times. Logo, deve ser mantida a decisão proferida por esta Desembargadora em exercício no plantão, em todos os seus termos e fundamentos – justifica a magistrada.

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