Julgamento

Pleno do STJD julga em novembro investigados da Operação Cartola

Ao todo, 20 pessoas vão ter seus destinos definidos no âmbito esportivo da justiça. Em caso de condenação, entre as distintas penas, os envolvidos podem ser banidos do futebol.

Pleno do STJD julga em novembro investigados da Operação Cartola

Processo envolve o suposto esquema de manipulação de resultados do Campeonato Paraibano deste ano. — Foto:Walla Santos

Após a 3ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decidir, por unanimidade, que não tinha competência para julgar os acusados de esquemas de corrupção no futebol paraibano, o processo vai para a última instância nacional. Ou seja, vai diretamente para as mãos do presidente do Tribunal, Paulo César Salomão Filho. 

Na tarde dessa quinta-feira (25), o juiz assumiu os processos 202, 203 e 204/2018 para o Pleno, e o julgamento deve acontecer em novembro. Ao todo, 20 pessoas vão ter seus destinos definidos no âmbito esportivo da justiça. Em caso de condenação, entre as distintas penas, os envolvidos podem ser banidos do futebol.

O processo começou a ser julgado pela 3ª Comissão Disciplinar no início deste mês. No entanto, na primeira sessão, precisou ser adiado devido ao pedido de vistas do processo pelo auditor Vanderson Maçullo. Na última quarta-feira, o julgamento foi retomado, mas todos os auditores declaram não possuir competência para julgar o caso.

Por infrações ao Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), ao Código de Ética da FIFA e também ao Estatuto do Torcedor, o STJD julga os 17 citados na denúncia inicial da Procuradoria: Amadeu Rodrigues, Breno Morais, Lionaldo dos Santos, Marinaldo Roberto de Barros, José Renato, Severino José Lima (Bina), Genildo Januário, Adeilson Carmo Sales, Antônio Carlos da Rocha (Mineiro), Antônio Umbelino de Santana, Eder Caxias, Francisco de Assis, João Bosco Sátiro, José Maria de Lucena Netto (Neto), Tarcísio José de Souza (Galeguinho), Josiel Ferreira da Silva (Pilar) e José Araújo da Penha.

Além desses, William Simões, ex-presidente do Campinense, Danilo Ramos, massagista do Campinense, e Francisco Carlos do Nascimento, árbitro alagoano conhecido como Chicão, também serão julgados, totalizando o número de 20 acusados na operação.

Deflagrada no mês de abril pelo Ministério Público da Paraíba e pela Polícia Civil, a Operação Cartola investiga, desde então, esquemas de manipulação de resultados no Campeonato Paraibano. Vale ressaltar que, além do âmbito esportivo, a Justiça Comum também vai julgar os envolvidos e, inclusive, já tornou réus os principais acusados.

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