Ameaça Amarela

Sem Libertadores, Corinthians teme perder Tite para a Seleção

Diretoria e integrantes da comissão entendem que treinador pode agora aceitar conversar com a CBF. Desempenho do Brasil na Copa América será determinante

Sem Libertadores, Corinthians teme perder Tite para a Seleção

Uma má campanha da seleção brasileira na Copa América Centenário também pode aumentar o clamor popular e a pressão sobre a CBF para contratar Tite. — Foto:Divulgação

A eliminação na Taça Libertadores faz o Corinthians voltar a conviver com um fantasma que recentemente já rondou o clube: perder Tite. Sem o título do principal torneio sul-americano como alvo, dirigentes e integrantes da comissão técnica acreditam que o treinador pode ficar mais propenso a aceitar um novo convite para comandar a seleção brasileira. 

A cúpula do futebol alvinegro tinha convicção de que Tite não deixaria o clube enquanto a Libertadores estivesse em andamento. E foi exatamente isso que aconteceu no início de abriu. Conforme publicou o blog Bastidores FC, o técnico foi procurado por um intermediário da CBF, antes da partida contra o Santa Fe, em Bogotá, e não aceitou conversar. Mesmo assim, não fechou portas.

Agora, a situação passa a ser outra. O treinador se mostra totalmente motivado para continuar o trabalho para o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil, mas já não tem mais seu grande objetivo no ano, o bicampeonato da Libertadores. Além disso, conquistou praticamente todos os títulos possíveis pelo Timão e poderia cogitar um novo desafio de carreira.

Tite sofreu um duro golpe em seus planos no início do ano. Ele sonhava em iniciar 2016 com o Timão em alta, sobretudo pela forma incontestável como venceu o Brasileirão. Apesar da pressão para que a diretoria não desmanchasse a equipe, o treinador perdeu nada menos que seis jogadores titulares e foi obrigado a começar um novo trabalho. 

Uma má campanha da seleção brasileira na Copa América Centenário também pode aumentar o clamor popular e a pressão sobre a CBF para contratar Tite. Dunga balança no cargo com a campanha instável nas Eliminatórias e dificilmente resistirá se o Brasil não chegar brigar pelo título do torneio que será disputado nos Estados Unidos, em junho. 

Pessoas que possuem contato diário com Tite no CT Joaquim Grava acreditam que o treinador reflita a possibilidade. Mais que isso, que o técnico sabe que, se planeja comandar a Seleção na próxima Copa do Mundo, em 2018, na Rússia, terá de assumir a função ainda neste ano. Se Dunga cair e outro treinador for contratado, ele dificilmente terá uma nova chance. 

O caso envolvendo Muricy Ramalho serve de exemplo no Corinthians. Em 2010, ele foi convidado por Ricardo Teixeira para assumir a vaga após a eliminação na Copa da África do Sul, aceitou, mas não foi liberado pelo Fluminense. O técnico venceu o Campeonato Brasileiro pouco tempo depois, porém, nunca mais esteve entre os preferidos na CBF.

Tite acreditava que seria chamado após a desastrosa eliminação do Brasil diante da Alemanha, no último Mundial. Entendia estar preparado. Hoje, o discurso é de o “momento passou” e o foco está em cumprir o contrato até o fim – em dezembro de 2017. No Corinthians, contudo, ninguém duvida que o treinador poderá estar na Seleção nos próximos meses.

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