O presidente Jair Bolsonaro (PSL) proferiu nesta terça-feira (22) o seu primeiro discurso oficial no exterior como presidente do Brasil no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Em seu discurso, ele tentou levar a mensagem de que o Brasil mudou com a sua chegada no poder e pregou maior abertura da economia e resgate dos valores familiares.
“Vamos resgatar nossos valores e abrir a economia. Respeitar contratos, privatizar e equilibrar as contas públicas são nossos objetivos. O Brasil ainda é relativamente fechado à economia global. Mudar essa condição é dos maiores compromissos desse governo”, disse.
O discurso de Bolsonaro durou pouco menos de 10 minutos. Na sua fala, ele destacou a crise econômica que o Brasil atravessa. “Assumi o Brasil em uma profunda crise econômica e social”, destacou.
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Segundo o presidente, uma das metas da sua equipe econômica é a de construir no Brasil um ambiente mais propício para os negócios. “Ao fim desse governo, a equipe econômica de Paulo Guedes [ministro da Economia] levará o Brasil a estar entre os 50 melhores países para fazer negócios [no mundo]”, disse.
O presidente discursou a uma plateia de aproximadamente mil pessoas, composta principalmente por líderes de governos e empresários da elite mundial.
O discurso reforça a estratégia do governo em imprimir uma nova imagem ao país, a de que Brasil mudou sua agenda econômica, com pautas liberais e focado em reformas estruturais, como a da Previdência.
Assim que chegou a Davos, o presidente já havia dito a jornalistas que o seu papel ali seria renovar a confiança dos investidores. “Nós queremos mostrar que o Brasil está tomando medidas para que o mundo restabeleça a confiança em nós”, disse.
O objetivo, segundo informou o presidente, é retomar o crescimento econômico, incentivando a entrada de capital em setores como agronegócio e infraestrutura, considerados “importantes pilares”, por Bolsonaro. Tudo isso, diz ele, sem misturar ideologia com economia.
“Queremos que os negócios voltem a florescer sem o viés ideológico. Em especial a questão do agronegócio, que é muito importante para nós. Nossa commodity mais importante”, afirmou o presidente.
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