Pandemia

Espanha bate recorde diário de mortes por coronavírus, com 832 vítimas

Casos confirmados passam de 600 mil no mundo. Brasil soma quase 3,5 mil infecções e 92 mortes

Espanha bate recorde diário de mortes por coronavírus, com 832 vítimas

O país é o quarto do mundo em número de infecções, atrás de Estados Unidos, Itália e China, e o segundo em número de mortos — Foto:Reprodução/Reuters

Segundo as informações mais recentes deste sábado, 28, o mundo tem mais de 600 mil casos confirmados, mais de 27 mil mortes e 130 mil pacientes recuperados. O Brasil tem 3.417 casos e 92 mortes, segundo Ministério da Saúde. Já a Alemanha diz que pretende manter medidas restritivas até pelo menos 20 de abril. A Espanha registra novo recorde diário de mortes.

A Espanha confirmou 832 mortes por coronavírus nas últimas 24 horas, marcando um novo recorde diário de óbitos no país. Ao todo, já são 5.690 mortos. Segundo o Ministério da Saúde espanhol, o número de infectados subiu de 64.059 na sexta-feira para 72.248 neste sábado, um aumento de mais de 8 mil casos confirmados.

O país é o quarto do mundo em número de infecções, atrás de Estados Unidos, Itália e China, e o segundo em número de mortos, perdendo somente para a Itália, onde mais de 9 mil pessoas morreram após contraírem o vírus.

O Irã anunciou mais 139 mortes em decorrência da covid-19, elevando o número oficial de mortos a 2.517 em um dos países mais afetados pelo novo coronavírus. Em coletiva de imprensa, o porta-voz do Ministério da Saúde Kianoush Jahanpour afirmou ainda que 3.076 novas infecções foram confirmadas nas últimas 24 horas. Assim, o total de casos chega a 35.408.

Segundo Jahanpour, há 3.026 pacientes em estado crítico no país, enquanto 11.679 pacientes se recuperaram da doença. Ao todo, 57 milhões de iranianos já foram testados para o vírus – o porta-voz afirmou que esses dados têm sido “significativos” e têm ajudado as autoridades de saúde no combate à covid-19 ao detectar mais cedo as infecções.

A Alemanha não planeja relaxar as atuais restrições à vida pública antes de 20 de abril, afirmou Helge Braun, chefe de gabinete da chanceler federal alemã, Angela Merkel.

“Não discutiremos nenhum relaxamento [das restrições] até 20 de abril e, até então, todas as medidas permanecerão em vigor”, disse Braun ao jornal Der Tagesspiegel, acrescentando que, após a Páscoa, deverá ficar claro se as restrições retardaram a propagação do coronavírus.

“Se conseguirmos diminuir a taxa de infecção para que leve dez, 12 ou mais dias para os casos dobrarem, saberemos que estamos no caminho certo”, afirmou a chefe de gabinete. Atualmente, as taxas de infecção por coronavírus na Alemanha dobram a cada três a cinco dias.

O país soma mais de 53 mil infectados e 395 mortes, segundo a Universidade Johns Hopkins. O Instituto Robert Koch, que contabiliza os números oficiais na Alemanha, fala em 48.582 infecções e 325 mortes.

O número de infecções por coronavírus em todo o mundo já passou de 600 mil, de acordo com a contagem feita pela Universidade Johns Hopkins. Como muitos países têm testado apenas os casos mais graves, é provável que a cifra global seja muito maior.

Segundo o levantamento da universidade americana, mais de 602 mil pessoas foram infectadas em todo o mundo, enquanto mais de 27 mil mortes foram atribuídas à doença covid-19. Mais de 131 mil pessoas se recuperaram da enfermidade.

Os Estados Unidos são o país com maior número de infecções, com quase 105 mil, seguidos pela Itália, com mais de 86 mil, e da China, com quase 82 mil.

Brasil tem 3.417 casos e 92 mortes, segundo Ministério da Saúde.

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