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Furacão Sandy mata 16 nos EUA e no Canadá e inunda e paralisa Nova York

O furacão Sandy começou a varrer a Costa Leste dos EUA na noite desta segunda-feira (29), matando pelo menos 15 pessoas nos Estados Unidos e uma no Canadá.

Furacão Sandy mata 16 nos EUA e no Canadá e inunda e paralisa Nova York

O furacão Sandy começou a varrer a Costa Leste dos EUA na noite desta segunda-feira (29), matando pelo menos 15 pessoas nos Estados Unidos e uma no Canadá.

A ilha de Manhattan ficou alagada, caótica e com um grande apagão, informaram os serviços de emergência e testemunhas.

No Estado de Nova York, Sandy matou 7 pessoas, incluindo um homem de 30 anos atingido pela queda de uma árvore no Queens, disse um porta-voz do governador Andrew Cuomo.

Na cidade canadense de Toronto, mais ao norte, uma mulher morreu ao ser atingida por uma placa de publicidade que se desprendeu com o forte vento.

Sandy tocou a terra na noite desta segunda pela costa de Nova Jersey como tempestade extratropical, com ventos de 130 km/h e deslocando-se a 37 km/h.

O olho do fenômeno atingiu as proximidades de Atlantic City, de acordo com o boletim do Centro Nacional de Furacões (CNF), com sede em Miami.

Em Nova York, ao menos 250 mil famílias ficaram sem energia elétrica na noite de segunda-feira na região de Manhattan, informou o prefeito da cidade, Michael Bloomberg, em entrevista coletiva.

Vários bairros do sul de Manhattan ficaram sob as águas e sem eletricidade, disse Bloomberg, que pediu à população para permanecer em casa e evitar sair de carro para não prejudicar o deslocamento das equipes de emergência.

Segundo a CNN, o apagão no sul de Manhattan foi provocado pela explosão em uma subestação que entrou em curto devido à inundação do bairro.

Os rios East e Hudson transbordaram por conta da chuva torrencial que caiu na cidade e inundou túneis.

O setor de Battery Park, sul de Manhattan, foi coberto pelas águas.

As forças de segurança fecharam o acesso ao Battery Park e toda a zona próxima a Wall Street ficou deserta, exceto pela presença de carros da polícia, bombeiros e ambulâncias.

Equipes das companhias elétricas trabalhavam sem descansar para bombear água para fora das galerias e restabelecer os serviços, mas milhares de residências permaneciam sem energia. O apagão atingia diversas zonas, incluindo a Universidade de Nova York e alguns hospitais.

No bairro de Chelsea, a fachada inteira de um prédio de três andares caiu, mas sem provocar vítimas.

Vários carros de bombeiros e da polícia fecharam o acesso à Oitava Avenida entre as ruas 14 e 15.

A grande tempestade deixou milhões de pessoas sem energia elétrica em suas casas na região leste dos Estados Unidos.

As autoridades americanas haviam advertido riscos sem precedentes e ordenaram a saída de centenas de milhares de pessoas em cidades ao longo da faixa costeira da Nova Inglaterra (nordeste) até a Carolina do Norte (sudeste).

O presidente Barack Obama alertou os americanos sobre a ameaça representada por Sandy, ao citar uma “tempestade grande e poderosa’ que poderia ter consequências desastrosas.

A passagem da tempestade interrompeu a campanha eleitoral americana a uma semana das equilibradas eleições de 6 de novembro.

Tanto Obama como o rival republicano, Mitt Romney, cancelaram eventos eleitorais.

Os dois candidatos têm consciência da importância política de dedicar toda a atenção às consequências da tragédia, pois lembram do que aconteceu com o furacão Katrina em 2005.

A resposta ao Katrina, que devastou Nova Orleans (Louisiana, centro-sul do país), foi encarada como um fracasso das autoridades, lideradas pelo então presidente republicano George W. Bush, o que marcou o restante de seu segundo mandato.

As autoridades declararam estado de emergência em Connecticut, Delaware, Maryland, Massachusetts, Nova Jersey, Nova York, Carolina do Norte, Pensilvânia, Vermont, Virginia e na capital americana.

O presidente Barack Obama aprovou o estado de emergência para liberar recursos federais aos estados afetados.

Em sua passagem pelo Caribe, na semana passada, Sandy deixou 67 mortos, milhares de desabrigados e muitos prejuízos. No Haiti, foram 51 mortos.

 

 

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