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Inundações deixam 1.800 casas embaixo d´água no México

Presidente Felipe Calderón visita áreas afetadas pela chuva; prejuízo chega a R$ 1,4 bi

Ansa

Cerca de 1.800 casas ficaram embaixo dágua no município de Anahuac, no Estado mexicano de Nuevo León, somando-se aos estragos causados pelas intensas chuvas que atingem o noroeste do país após a passagem do furacão Alex.

O mau tempo, que já provocou 15 mortes na região, se estende também aos Estados de Tamaulipas e Coahuila, nos quais mais de 100 mil pessoas foram atingidas pelo transbordamento de rios e represas e pela inundação de dezenas de milhares de casas.

O governo federal liberou nesta quarta-feira (7) os primeiros R$ 16 milhões (115 milhões de pesos) para atender as emergências em Nuevo León.

O gerente da Comissão Nacional da Água (Conagua), Pedro Garza, disse que as inundações em Anahuac – causadas pelo transbordamento do rio El Salado, após a liberação controlada das águas da represa Venustiano Carranza – poderiam se intensificar e cobrir todo o município.

Quase 20 mil habitantes da cidade, que fica próxima à fronteira do México com o Estado americano do Texas, foram retirados na última terça-feira (6), horas antes da abertura de 24 das 28 comportas do reservatório, que atingiu 100% de sua capacidade.

Os moradores se refugiaram em abrigos ou nas casas de parentes, mas milhares de pessoas passaram a segunda noite dentro de seus próprios veículos, estacionados nas estradas de acesso a Anahuac, a 200 km da capital estadual, Monterrey, onde as inundações também provocaram caos.

Um dos principais centros industriais do México, Monterrey contabilizava até esta quarta-feira mais de 50 mil pessoas sem energia elétrica e milhares sem acesso ao serviço de água.

As autoridades locais começaram a impor sanções a comerciantes, que vinham lucrando com a emergência e haviam multiplicado em até dez vezes o preço dos galões de água de 20 litros.

Cidades localizadas na fronteira com os Estados Unidos, como Reynosa, em Tamaulipas, estão em alerta máximo devido ao aumento no nível do rio Bravo, que subiu 4 m além de seu índice habitual. A situação deve se complicar ainda nesta quinta-feira com a abertura das comportas do lago El Cuchillo.

O diretor geral da Conagua, José Luis Luege, declarou que a prioridade atual é o manejo das grandes represas no noroeste do país, que desembocam no rio Bravo e no golfo do México.

As chuvas e inundações, que afetam também os Estados de Veracruz e San Luis Potosí, ainda que em menor medida, obrigaram as autoridades a fechar a ponte internacional que une Nuevo Laredo, em Tamaulipas, a Laredo, no Texas.

Ainda nesta quinta-feira, o presidente do México, Felipe Calderón, percorreria pela segunda vez as zonas afetadas pelo mau tempo em Nuevo León. Segundo informações de fontes locais, os danos chegam a R$ 1,4 bilhão (10 bilhões de pesos ).

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