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Mãe de austríaca feita refém por 8 anos pode ter planejado seqüestro

A Justiça de Viena deu início aos procedimentos legais para processar por envolvimento no seqüestro da filha a mãe de Natascha Kampusch, mantida refém em um qua

A Justiça de Viena deu início aos procedimentos legais para processar por envolvimento no seqüestro da filha a mãe de Natascha Kampusch, mantida refém em um quarto subterrâneo por oito anos.

A expectativa é que a Justiça austríaca aceite o pedido do ex-juiz Martin Wabl para processar Brigitte Sirny, seis meses depois que Kampusch conseguiu fugir do cativeiro.

A decisão sobre a instauração do processo deve sair dentro de quatro semanas.

Wabl alega que Sirny conhecia o seqüestrador Wolfgang Priklopil que cometeu suicídio no dia da fuga da jovem e teria planejado o seqüestro para acobertar supostos abusos sexuais sofridos pela menina, então com dez anos de idade.

O ex-chefe de polícia de Viena, Max Edelbacher, confirmou a existência de imagens da jovem seminua e em poses eróticas, encontradas na casa da mãe dias após o desaparecimento de Natascha.

Uma das testemunhas do ex-juiz Martin Wabl no processo, um alemão chamado Thomas Vogel, também teria dito à polícia ter provas do suposto abuso, como fotos e vídeos de pedofilia com Natascha. 

Testemunhas

Sirny defende sua inocência e já tinha vencido um processo judicial determinando que o ex-juiz não poderia mais fazer acusações contra ela.

Mas, nesta quinta-feira, Wabl conseguiu o direito de questionar a proibição, com base no fato de que o processo anterior não havia ouvido Kampusch.

Se o julgamento acontecer de fato, Kampusch seria uma das testemunhas e seria obrigada a falar sobre temas que evitou desde sua fuga.

Embora sempre tenha defendido a mãe das acusações sofridas, a jovem se negou a comentar se teria sofrido abuso sexual de seu algoz.

Seu pai, Ludwig Koch, também seria intimado a depor no tribunal. 

Folha Online

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