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Ministros árabes pedem que EUA desistam de reconhecer Jerusalém como capital de Israel

Liga Árabe defende que decisão de Trump vai aumentar violência na região. Desde anúncio, confrontos entre palestinos e israelenses já deixaram 4 mortos e centenas de feridos

Ministros árabes pedem que EUA desistam de reconhecer Jerusalém como capital de Israel

A decisão foi anunciada após reunião extraordinária realizada em Cairo, no Egito, no sábado (9) — Foto:Reprodução/Reuters

Ministros de Exteriores da Liga Árabe pediram aos Estados Unidos que desistam da decisão de reconhecer Jerusalém como capital de Israel, defendendo que o anúncio vai aumentar a violência na região. A decisão foi anunciada após reunião extraordinária realizada em Cairo, no Egito, no sábado (9).

Em comunicado, a Liga Árabe diz que o pronunciamento do presidente dos EUA Donald Trump na quarta (6) foi “uma perigosa violação às leis internacionais”.

De acordo com a agência Reuters, o ministro de Exterior do Líbano, Gebral Bassil, chegou a sugerir a imposição de sanções econômicas aos EUA para impedir a mudança da embaixada do país de Tel Aviv para Jerusalém.

“Medidas preventivas devem ser tomadas (…) começando com medidas diplomáticas, depois políticas, e então sanções econômicas e financeiras”, afirmou Bassil.

A Liga Árabe disse ainda que vai procurar uma resolução do Conselho de Segurança da ONU para rejeitar o anúncio dos EUA. França e Turquia já anunciaram que trabalharão juntos para dissuadir Trump de sua decisão de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.

A Coreia do Norte chamou Donald Trump de “doente mental senil”. Os xingamentos foram publicados em um comunicado divulgado no sábado pela imprensa estatal norte-coreana.

Conflitos na Faixa de Gaza

Dois palestinos morreram no sábado em um ataque aéreo israelense em represália aos disparos de foguete a partir da Faixa de Gaza, um dia depois da advertência da ONU contra uma “escalada da violência” após a polêmica decisão de Trump sobre Jerusalém.

Outros dois palestinos faleceram na sexta-feira (8), durante o chamado “dia da ira” em Jerusalém, Cisjordânia ocupada e Gaza, quando milhares de palestinos enfrentaram soldados e policiais israelenses. Os confrontos também deixaram dezenas de feridos.

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