Coronavírus

OMS alerta que pandemia continua acelerando no mundo e que efeitos serão sentidos ‘por décadas’

A advertência do diretor da OMS acontece no momento em que vários países entram em uma fase de flexibilização do confinamento para reativar suas economias.

OMS alerta que pandemia continua acelerando no mundo e que efeitos serão sentidos 'por décadas'

O Brasil tem mais de um milhão de casos de Covid-19 e a América do Sul é o atual epicentro da pandemia — Foto:Reprodução

A pandemia de Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, “continua acelerando” no mundo, com um milhão de casos registrados em apenas oito dias, advertiu nesta segunda-feira (22) o diretor geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.

“Sabemos que a pandemia é muito mais que uma crise de saúde, é uma crise econômica, social e, em muitos países, política. Seus efeitos serão sentidos durante décadas”, afirmou Adhanom Ghebreyesus em uma conferência virtual organizada por Dubai.

A advertência do diretor da OMS acontece no momento em que vários países entram em uma fase de flexibilização do confinamento para reativar suas economias.
Na semana passada, o diretor da OMS chamou esta nova fase de “perigosa”, ao destacar que apesar da necessidade de colocar um ponto final nas restrições, o vírus prosseguia com “propagação rápida” e continuava sendo “mortal”.

“Foram necessários mais de três meses para alcançar o primeiro milhão de casos registrados. O último milhão de contágios aconteceu em apenas oito dias “, afirmou Tedros.

Futuras pandemias

O diretor da OMS também pediu aos governos que se preparem para futuras pandemias que podem acontecer “em qualquer país a qualquer momento e matar milhões de pessoas, porque não estamos preparados”.

“Não sabemos onde nem quando acontecerá a próxima pandemia, mas sabemos que terá um impacto terrível sobre a vida e economia mundiais”, advertiu Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Até o momento, a pandemia do novo coronavírus matou 468.724 pessoas em todo o mundo, de acordo com o levantamento da universidade americana Johns Hopkins às 9h45 desta segunda-feira. A Covid-19 foi detectada pela primeira vez em dezembro, na China.

Os países mais afetados são Estados Unidos (119.977 mortos), Brasil (50.951), Reino Unido (42.717), Itália (34.634) e França (29.643), também segundo dados da universidade americana Johns Hopkins às 9h45 desta segunda-feira.

O Brasil tem mais de um milhão de casos de Covid-19 e a América do Sul é o atual epicentro da pandemia, com 20 mil mortos no México, mais de 8 mil no Peru e mais de 1 mil na Argentina.

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