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Pequim deteve 400 funcionários que fugiram por corrupção

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Mais de 400 funcionários corruptos de um total de 4 mil que fugiram da China desde 2001 foram detidos no último ano por crimes que envolvem US$ 50 bilhões, informou hoje a agência oficial Xinhua.

Segundo relatório da Promotoria Popular da China, as autoridades calculam que do total de 4 mil fugitivos, 500 vivem no exterior. “O fracasso em prender estes funcionários de imediato criará efeitos negativos nos esforços para criar uma sociedade socialista harmoniosa sob o comando do Partido Comunista”, diz o comunicado.

Sobre os 400 foragidos que foram detidos, o relatório cita apenas o caso de Lian Rongguan, uma ex-autoridade bancária e vice-prefeito de Renqiu, uma cidade na província setentrional de Hebei, que fugiu com “uma grande quantidade de fundos públicos”.

Lian foi detido no mês passado em Yantai, uma cidade costeira no nordeste chinês, segundo o relatório. Alguns foragidos retornaram por vontade própria depois que seus nomes foram publicados na Internet.

Quanto aos funcionários corruptos que fugiram para o exterior, a “Xinhua” publicou um relatório anterior no qual indicava que sua extradição era difícil devido à falta de acordos entre a China e outros países, já que até dois anos atrás tal acordo era mantido com apenas 19 Estados.

O aumento da corrupção entre os funcionários comunistas, aproveitando a abertura econômica do país, afetou a credibilidade do partido, por isso, nos últimos anos, o Governo iniciou uma dura campanha anticorrupção na qual, em alguns casos, recorreu à pena de morte.


EFE

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