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Pesquisadores descobrem fóssil de possível ancestral comum de homens e

Pesquisadores da Universidade de Michigan, EUA, descobriram o crânio de um animal de 29 milhões de anos que pode ser o ancestral comum de macacos da família Cer

Pesquisadores da Universidade de Michigan, Estados Unidos, descobriram o crânio de um animal de 29 milhões de anos que pode ser o ancestral comum de macacos da família Cercopithecidae, conhecidos como macacos do Velho Mundo, e hominídeos, incluindo humanos.

O crânio da espécie que era desconhecida tem algumas características que são comuns entre macacos do Velho Mundo, hominídeos e humanos.

A descoberta, feita na Arábia Saudita e relatada na revista especializada Nature, indica que hominídeos e macacos do Velho Mundo se diferenciaram milhões de anos depois do que se pensava anteriormente.

O pesquisador que liderou o estudo, William Sanders, afirmou que a descoberta do crânio do animal, batizado de Saadanius hijazensis, foi "extraordinária".

"O Saadanius é mais próximo do grupo que levou aos humanos", disse Sanders.

"Se soubéssemos algo sobre o período e a condição em que este animal viveu, poderíamos descobrir o que causou as mudanças que levaram à (evolução) de hominídeos e homens", acrescentou.

Para o pesquisador, o Saadanius pode até ter sido o ancestral comum que liga os humanos aos macacos do Velho Mundo.

"Pode ter existido um conjunto de criaturas muito parecidas e uma delas se transformou em nosso ancestral", disse. "Precisamos sair a campo e conseguir mais dados antes de fazer mais afirmações." Semelhança Os restos fossilizados indicam que o primata parecia muito com um macaco moderno do Novo Mundo, como o macaco-prego. Mas, provavelmente, ele era um pouco maior, cerca do tamanho de um gibão.

O animal teria usado os quatro membros para correr em volta das árvores. De acordo com os cientistas, durante o descanso, a criatura provavelmente ficava nas árvores ao invés de se sentar no chão.

A descoberta sugere que a diferenciação entre hominídeos e macacos do Velho Mundo ocorreu muito mais tarde do que os estudos genéticos sugeriam. Estas pesquisas indicavam que a diferenciação teria ocorrido entre 30 milhões e 35 milhões de anos atrás.

A nova data, 29 milhões de anos atrás, se aproxima mais do que os pesquisadores esperam e não surpreende do ponto de vista paleontológico.

BBC Brasil

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