EUA

Republicanos barram projeto contra terrorismo doméstico no Senado dos EUA

O texto já tinha sido aprovado na Câmara na semana passada, ainda na esteira do caso de Buffalo, para o qual a polícia investiga motivações raciais.

Republicanos barram projeto contra terrorismo doméstico no Senado dos EUA

A Casa é hoje dividida em 50 parlamentares de cada partido, e são necessários ao menos 60 votos para qualquer aprovação do tipo. — Foto:Reprodução

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) — Os senadores do Partido Republicano conseguiram barrar nesta quinta-feira (26) o avanço das discussões de um projeto contra o terrorismo doméstico que configurou a primeira tentativa de resposta dos democratas aos ataques a tiros mais recentes no país — os massacres num supermercado de Buffalo, no último dia 14, e numa escola de Uvalde, nesta terça (24).

O texto já tinha sido aprovado na Câmara na semana passada, ainda na esteira do caso de Buffalo, para o qual a polícia investiga motivações raciais, já que o atirador havia publicado um manifesto para justificar sua ação baseado em teorias racistas.

Senadores democratas já contavam com o fracasso do projeto, mas insistiram na votação como forma de marcar posição e enfatizar a oposição republicana a leis mais duras sobre acesso e porte de armas. A Casa é hoje dividida em 50 parlamentares de cada partido, e são necessários ao menos 60 votos para qualquer aprovação do tipo.

Nesta quinta, a Lei de Prevenção contra o Terrorismo Doméstico teve 47 votos a favor e 47 contra (todos republicanos). O texto permitiria a criação de unidades específicas no FBI e nos departamentos de Justiça e Segurança Nacional para o combate a esse crime, mirando principalmente supremacistas brancos.

Os republicanos afirmam que já há leis contra esse grupo e o terrorismo doméstico e acusam democratas de politizar massacres como o de Buffalo. Também apontaram o risco de o projeto facilitar uma suposta perseguição a opositores do partido do presidente Joe Biden.

“Nenhum de nós tem a ilusão de que esse processo será fácil”, disse Chuck Schumer, líder democrata no Senado. Ele afirmou que se dedicará nas próximas duas semanas a negociar um acordo bipartidário que permita a aprovação de alguma legislação de controle de armas. Um grupo de dez parlamentares se reuniu nesta quinta após a votação no plenário para dar início ao desenvolvimento dessas propostas.

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