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Trump defende posição contra a China: “Não há inflação”

Após nova imposição de tarifas, líder americano diz que chineses podem usar lucro obtido com moeda desvalorizada para arcar com sanções

Trump defende posição contra a China: "Não há inflação"

Os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping — Foto:REUTERS/Kevin Lamarque

O presidente americano, Donald Trump, afirmou neste sábado, 3, no Twitter, que a China terá condições de pagar as tarifas impostas pelos Estados Unidos a mercadorias do país porque “as coisas estão indo muito bem” para a economia chinesa. Segundo Trump, o país asiático usa a estratégia de desvalorizar a moeda para estimular sua economia – e, portanto, poderia usar parte dessa vantagem para compensar os Estados Unidos.

“Eles estão nos pagando dezenas de bilhões de dólares, possibilitados por suas desvalorizações monetárias e injetando quantias enormes de dinheiro para manter seu sistema funcionando”, disse ele, pelo Twitter. O presidente americano afirmou que, até agora, a economia dos Estados Unidos não sentiu o efeito das tarifas nos preços de produtos no mercado interno. “Não há inflação”, frisou.

No entanto, na sexta-feira, os chineses já avisaram que vão retaliar os americanos, que anunciaram na quinta-feira uma nova onda de tarifas para US$ 300 bilhões em exportações da China.

Neste sábado, também pela rede social, o republicano afirmou que os EUA têm sido procurados por países que desejam negociar pactos comerciais reais, “e não os acordos unilaterais de terror feitos por governos passados”. Trump acrescentou que várias nações querem evitar a imposição de tarifas por Washington.

Rússia

Ainda na questão das tarifas de comércio exterior, os Estados Unidos decidiram isentar a segurança de aviação e a tecnologia de exploração espacial de novas sanções anunciadas na sexta-feira contra a Rússia.

As sanções, anunciadas por Trump após pressão do Congresso pela adoção de uma linha mais dura contra Moscou, têm relação com a tentativa de assassinato por envenenamento do ex-espião russo Sergei Skripal, e de sua filha, no Reino Unido, em 2018. O líder russo, Vladimir Putin, nega envolvimento do governo no crime.

As novas sanções dos Estados Unidos entrarão em vigor em setembro e serão válidas por pelo menos um ano. As barreiras incluem a proibição expressa de itens que possam ser usados na “produção de armas químicas e biológicas”.

As medidas significam ainda que os EUA vão se opor a empréstimos ou outras formas de assistência à Rússia em instituições financeiras internacionais, como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI), e impedirão que os bancos americanos participem do financiamento da dívida russa em moeda estrangeira.

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