Comércio

Cobrança mínima no cartão de crédito é proibida, alerta Procon João Pessoa

De acordo com a legislação, os estabelecimentos comerciais, industriais e de prestação de serviço estão proibidos de estipular um valor mínimo para essa modalidade de pagamento.

Comércio deverá ter funcionamento alterado devido ao feriado, segundo apurou o ClickPB.

Comércio deverá ter funcionamento alterado, segundo apurou o ClickPB. (foto: divulgação/Secom-JP)

Dezembro é um dos meses de maior consumo do ano e, por consequência, também é a época em que mais surgem reclamações, dúvidas e pedidos de orientação sobre o que se tem direito sob à luz da legislação consumerista. E duas situações sempre estão em evidência no Procon-JP: limitação do valor em compras no cartão de crédito, que é proibido; e a cobrança diferenciada considerando a forma de pagamento: à vista, cartão de débito  ou crédito, que é permitida.

Quanto à limitação de valor em compras no cartão de crédito ou débito, o consumidor está protegido pela lei estadual Nº 10.692/2016, que veda a exigência de valor mínimo. De acordo com a legislação, os estabelecimentos comerciais, industriais e de prestação de serviço estão proibidos de estipular um valor mínimo para essa modalidade de pagamento.

O secretário Rougger Guerra orienta que, caso se depare com esse tipo de exigência, o consumidor deve acionar o Procon-JP imediatamente, já que a lei é bem clara sobre a situação. “Não pode haver cobrança de valor mínimo para quem realiza compras ou contrata algum serviço para pagamento no cartão de crédito ou débito. Nesse momento de grande consumo, é imprescindível que as pessoas fiquem atentas à legislação”.

Preço diferenciado

Já a cobrança diferenciada considerando a forma de pagamento (à vista, cartão de débito ou crédito) é permitida. Rougger Guerra esclarece que a lei federal Nº 13.455/2017, oriunda da Medida Provisória Nº 764/2016, prevê que o fornecedor de bens e serviços pode estipular valores diferenciados do produto baseado na forma de pagamento, mas faz um alerta: “O estabelecimento comercial deve expor essa informação de forma correta e inequívoca em local visível, porque o consumidor deve ter o direito de escolha antecipada quanto à forma de pagamento”.

Informação clara

O titular do Procon-JP explica que a lei federal Nº 13.455 permite essa diferenciação nos preços, mas o Código de Defesa do Consumidor (CDC) garante ao consumidor o direito a essa informação de forma clara e visível e o fornecedor deve cumprir essa regra informando os valores dos preços para um mesmo produto, dependendo da forma de pagamento.

Como muitas reclamações são oriundas da falta de informação disponibilizada ao consumidor por parte dos estabelecimentos, o secretário aconselha: “A legislação liberou preços diferentes, porém, não a obrigação do fornecedor de informar ao consumidor o preço final antes dele finalizar a transação. Na dúvida sobre isso, a melhor a solução é acionar o Procon-JP”.

Atendimentos do Procon-JP
Sede: Avenida Pedro I, 473, Tambiá
Telefone para orientação e dúvidas: 0800 083 2015
Watsapp: 83 98665-0179
Instagram: @procon_jp

COMPARTILHE

Bombando em Paraíba

1

Paraíba

Prefeitura de Manaíra vai gastar R$ 371 mil com quadra esportiva

2

Paraíba

Após Umbuzeiro gastar R$ 250 mil, Prefeitura de Gado Bravo vai ‘torrar’ mais de R$ 850 mil em produtos de limpeza

3

Paraíba

Ferramenta criada na Paraíba ajuda consultores e amplia conhecimentos financeiros e administrativos

4

Paraíba

Inscrições para 5ª Pedalada Ambiental seguem abertas e evento acontece próximo dia 28 em João Pessoa

5

Paraíba

Dinho prevê que nove vereadores podem não se reeleger em outubro e diz que Câmara pode ter “grande renovação” em João Pessoa