O procurador Geral do Município de João Pessoa, Adelmar Azevedo Régis, afirmou nesta terça-feira (12), que o novo decreto do presidente Jair Bolsonaro, não tem qualquer aplicação para a capital paraibana. O novo decreto do presidente permite a abertura de academias de ginática, salões de beleza e barbearias.
Ainda de acordo com o procurador, o município mantém a proibição de funcionamento desses estabelecimentos conforme foi decretado pela Prefeitura e Governo do estado.
Leia mais:
- Paraíba não irá adotar novo decreto de Bolsonaro que permite reabertura de salões de beleza e academias, diz procurador Fábio Andrade
- 10% dos casos confirmados de covid-19 na Paraíba são de profissionais da saúde
- Enfermeiro morto em acidente de ambulância trabalhava no Hospital Edson Ramalho em João Pessoa
- Condutor de ambulância do Samu perde controle, veículo capota e deixa enfermeiro e idosa com suspeita de Covid mortos na Paraíba
- Justiça nega liminar para liberar acesso às praias de Cabedelo durante pandemia
“Primeiro, não existe hierarquia entre os entes federados, União, Estados e Municípios. Segundo, porque o próprio STF se manifestou de forma unânime e consagrou o entendimento de que a competência para tratar de saúde pública é concorrente entres os entes e João Pessoa não incluiu em seus decretos essas atividades como essenciais”, disse o procurador.
O procurador também lembrou que o próprio decreto federal preservou a competência administrativa pelos Estados e Municípios.
“Assim, permanece proibida a abertura de estabelecimentos de academias, salões de beleza e barbearias, na nossa capital”, finalizou.