"Vamos passar nos estabelecimentos hoje, amanhã, sexta e sábado, fazendo orientação. A gente não quer penalizar nenhum estabelecimento. Mas se algum deles não cumprir, infelizmente, a gente vai ter que interditar no meio do funcionamento", disse diretora. — Foto:Pixabay/Imagem ilustrativa
A diretora de Vigilância em Saúde de João Pessoa, Aline Grisi, informou que os bares e restaurantes serão comunicados da fiscalização da Vigilância Sanitária no Dia das Mães, domingo (9). Segundo ela, os estabelecimentos que descumprirem as regras do protocolo especial montado para a data, e com as regras já existentes contra a pandemia do coronavírus, serão interditados.
“Passei uma informação para o presidente do Sindicato dos Bares e Restaurantes para que ele publicasse que a gente estaria fazendo um protocolo específico para esse dia (das Mães) para que eles pudessem funcionar normalmente. Seguindo os protocolos já existentes, como quantidade de mesas e pessoas nas mesas, uso do álcool em gel, e com a proibição de fila de espera”, explicou a diretora, em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta quarta-feira (5), conforme apurou o ClickPB.
Ainda de acordo com Aline Grisi, “a fila de espera presencial está proibida. Eles podem ter a opção de fila de espera digital, agendamento por telefone”, para não gerar aglomeração de clientes na porta dos estabelecimentos.
A diretora de Vigilância em Saúde de João Pessoa foi enfática quanto à punição. “Se a gente chegar em algum estabelecimento que estiver fora do decreto ou descumprindo qualquer um dos artigos, infelizmente, a gente vai ter que interditar esse estabelecimento. Vamos passar nos estabelecimentos hoje, amanhã, sexta e sábado, fazendo a mesma orientação. A gente não quer penalizar nenhum estabelecimento. Mas se algum deles não cumprir, infelizmente, a gente vai ter que interditar no meio do funcionamento.”
Saiba mais
Aline Grisi alertou que a responsabilidade da fila de espera na porta do restaurante é do proprietário. “Ele coloque uma pessoa na porta (para avisar), avise que as mesas estão cmopletas, que já são 30% (de ocupação). Eles não vão passar disso e não vão poder aumentar a quantidade de mesas dentro do estabelecimento. A gente vai estar fazendo a fiscalização. A gente tem, além dos fiscais sanitários, a gente tem o corpo técnico de engenheiro e arquiteto que vão estar presentes na fiscalização. Então a gente vai saber se aquela quantidade de mesas foi aumentada.”