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Em nota, Simed cita investigação judicial contra prefeita de Bayeux e chama aviso em porta de hospital de assédio moral

O documento diz que o funcionário da unidade, que é pago com o recurso público, deve tratar 'bem as pessoas" e caso algum paciente se sinta maltratado, entre em contato, através de um número, informado no mesmo aviso. ​

Em nota, Simed cita investigação judicial contra prefeita de Bayeux e chama aviso em porta de hospital de assédio moral

Luciene de Fofinho está causando uma polêmica na área da saúde após ter colocado um aviso na porta de um hospital da cidade no dia de sua posse, na sexta-feira (1º). — Foto:Reprodução

O Sindicato dos Médicos do Estado da Paraíba (Simed-PB) emitiu uma nota neste sábado (02), onde lamentou o aviso que a prefeita de Bayeux, Luciene de Fofinho, colocou na porta de um hospital da cidade no dia de sua posse, na sexta-feira (1º). O documento que o ClickPB teve acesso, diz que o funcionário da unidade, que é pago com o recurso público, deve tratar ‘bem as pessoas” e caso algum paciente se sinta maltratado, entre em contato, através de um número, informado no mesmo aviso. 

Na nota, o Sindicato acusa a prefeita de “com a disfarçada intenção de resolver os problemas da saúde pública do município, se volta contra os profissionais de saúde e de apoio, em um ato que tangencia o assédio moral”. Ainda de acordo com o Sindicato, os profissionais devem ser tratados com  bom trato, cordialidade, empatia e humanização, e que mesmo com a  existência de maus profissionais ou de más condutas, em qualquer área, o autoritarismo não se resolve os problemas. 

A Simed lembra a ação de investigação judicial eleitoral (AIJE), proposta pelo Ministério Público Eleitoral, contra Luciene de Fofinho, devido o abuso de poder político e que ela tem a oportunidade de se defender em foro competente.

A nota alerta que os problemas da saúde pública de Bayeux são maiores do que os que a prefeita tenta expor, de forma que sua atenção deveria estar voltada para resolver tais problemas. 

” Há UBS sucateadas, com estruturas físicas deterioradas, falta de equipamentos, materiais e EPIs. Há falta de segurança no ambiente de trabalho. A UBS Tambaí em agosto de 2020 foi invadida por grupo de homens armados que assaltou pacientes e profissionais de saúde. O Hospital e Maternidade João Marsicano já foi interditado algumas vezes pelo CRM-PB e pela Agevisa”, revela Simed.

A Simed revela que de acordo com o Sagres, Bayeux registra apenas 20 médicos efetivos e que 98 médicos possuem contratações precárias com situação bastante irregular. 

Para finalizar a nota, o Sindicato sugere que os profissionais de saúde utilizem o telefone do ALÔ PREFEITA disponibilizado pela gestora, para realizar reclamações sobre as más condições de trabalho, atraso de pagamento dos salários e demais irregularidades.

 

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