Escândalo

Ex-chefe de imunização de Lucena, acusada de ordenar vacinação em crianças, nega culpa e diz que pediu aplicação de vacinas de rotina a público infantil

Karine Rocha também afirma que vacinas não estavam vencidas, como divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde.

Ex-chefe de imunização de Lucena, acusada de ordenar vacinação em crianças, nega culpa e diz que pediu aplicação de vacinas de rotina a público infantil

Crianças de comunidade de Lucena foram vacinadas contra covid-19 com doses que seriam para adultos. — Foto:Reprodução

Após ser a apontada como a responsável pela ordem de aplicar vacinas contra covid-19 para adultos em crianças de uma comunidade de Lucena, a ex-chefe de imunização do município, Karine Rocha, indicou, em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF) na tarde desta segunda-feira (17), que a técnica de enfermagem entendeu errado seu pedido.

De acordo com sua versão, a orientação repassada à técnica era para que as crianças que acompanhavam adultos e adolescentes que se vacinavam no dia 7 de janeiro fossem imunizadas com vacinas de rotina e não de covid. Ambas foram afastadas do cargo pelo prefeito Leo Bandeira.

Karine também informa que as vacinas não estavam vencidas, como divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado. Segundo ela, a vacina da Pfizer, por passar por um processo de descongelamento, tem que ser trabalhada em 30 dias, mas que o vencimento do frasco é outro e que tem a nota de recebimento da vacina com indicação do prazo de validade para o dia 15 de janeiro.

No depoimento da técnica, ela alega que houve uma conversa por meio do WhatsApp com Karine e que foi lhe pedido para que “todos” fossem vacinados contra covid-19, porque o prazo de validade das vacinas estava próximo do vencimento. A orientação teria sido confirmada por telefone depois.

A Secretaria de Saúde da Paraíba confirmou na noite desta segunda-feira (17) que 49 crianças com menos de 12 anos receberam vacina para adultos em Lucena. Destas, 13 foram vacinadas com doses dentro do prazo de validade e 36 que não estavam. Além das crianças, cerca de 200 pessoas, entre adolescentes e adultos, também receberam doses vencidas.

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