Paraíba

Família das vítimas da ‘Chacina de Pioz’ pedem que MPF envie provas colhidas no Brasil à Justiça da Espanha

Segundo Campos, o atraso no envio prejudica a celeridade do julgamento de Patrick, que confessou ter assassinado o tio, sua esposa e seus dois primos

​Família das vítimas da 'Chacina de Pioz' pedem que MPF envie provas colhidas no Brasil à Justiça da Espanha

Há seis meses, a Justiça da Espanha autorizou o uso das provas materiais colhidas por autoridades brasileiras. — Foto:Reprodução

Os parentes das vítimas da família assassinada em 2016 pelo réu confesso François Patrick Gouveia lutam para que as provas colhidas por autoridades brasileiras sejam enviadas à Justiça da Espanha. O pedido feito ao Ministério Público Federal (MPF) no dia 21 de setembro só foi divulgado nesta quarta-feira (27).

Há seis meses, a Justiça da Espanha autorizou o uso das provas materiais colhidas por autoridades brasileiras.

Walfran Campos, irmão do pai da família assassinada e tio do réu confesso informou que o pedido do envio do tênis, cartão de memória do celular e do notebook de Patrick Gouveia foi feito ainda em março deste ano, embora a autorização só tenha saído em abril.

Segundo Campos, o atraso no envio prejudica a celeridade do julgamento de Patrick, que confessou ter assassinado o tio, sua esposa e seus dois primos.

“A nossa previsão era de que o julgamento de Patrick acontecesse ainda neste ano, porque não é comum na Espanha passar mais de um ano para um réu confesso ir a julgamento”, comentou Walfran.

Walfran Campos acredita que o material colhido na investigação por parte da polícia espanhola seja suficiente para condenar Patrick à prisão permanente revisável. Mas, segundo ele, o objetivo com o material recolhido pelas polícias federal e civil na Paraíba é encontrar vestígios que indiquem que o jovem informou algumas pessoas sobre o crime com antecedência.

Entre essas pessoas está Marvin Henriques Correia, denunciado como partícipe em um processo na Paraíba por dar dicas a Patrick sobre a chacina pelo WhatsApp.

“Mesmo após todo esse tempo, acreditamos que as conversas podem indicar que mais alguém, além de Patrick, sabia do planejamento do crime. Por isso é muito importante que o material que está sob poder das autoridades brasileiras sejam enviadas para a Espanha”, completou Walfran Campos.

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