“Todos os jovens inscritos receberam seus certificados em mãos, garantindo não somente o acesso, mas também o reconhecimento e a qualificação”, enfatizou. — Foto:Reprodução
A Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida” (Fundac) realiza mais uma ação de inclusão digital no cotidiano de jovens que cumprem medidas judiciais no Estado, com a entrega de certificados a oito socioeducandos do Centro Educacional do Jovem (CEJ), que concluíram o curso EAD de Informática Básica.
Segundo Andrea Cavalcanti, coordenadora de Profissionalização, Trabalho e Previdência da Fundac, o curso de Informática Básica surge como mais uma oportunidade para os jovens que se encontram em medidas socioeducativas. “Uma iniciativa que visa contribuir com o futuro profissional dos socioeducandos, possibilitando um novo horizonte de atuação na sociedade, além de contribuir com o desenvolvimento humano e social”, comentou.
“Diversos estudos apontam que o acesso à tecnologia abre portas, e quando falamos em socioeducação este peso parece ser ainda maior. Sabemos que o desafio é enorme, mas também sabemos o quão isto será importante para o futuro deles, tendo em vista que os jovens precisam ter o conhecimento básico da informática para qualquer outro curso, projetos ou experiências profissionais que possam vim participar”, justificou Andrea.
“O curso é fruto da iniciativa e empenho do instrutor Kelvin, que enxergou a necessidade e se dispôs tanto a buscar as oportunidades do universo de cursos EAD, gratuitos, quanto pela sua facilitação na orientação dos conteúdos, já que a experiência anterior dos cursistas era quase nenhuma”, disse Erika Chianca, vice-diretora do CEJ, lembrando ainda que o principal objetivo da formação ofertada é preparar os jovens para inserção num mercado de trabalho cada dia mais tecnológico, em que a informática é um conhecimento imprescindível.
De acordo com Kelvin Harlan de Souza França, o curso possui certificação de 30h, abrangendo os principais tópicos, conhecimentos básicos sobre o sistema operacional, Word, Excel, e todas as ferramentas do pacote Office, como também a introdução aos programas e ao uso de computadores. “Todos os jovens inscritos receberam seus certificados em mãos, garantindo não somente o acesso, mas também o reconhecimento e a qualificação”, enfatizou.
Na vivência de auxiliar os alunos CEJ nesta preparação, Kelvin Harlan superou todas as suas expectativas quanto ao resultado, e pode ver o grau de interesse dos jovens. “Todos bem educados e participativos, alguns até me surpreenderam. São os talentos ocultos que a gente encontra na socioeducação”, comentou.
“Além de gerar conteúdo para o currículo, novas habilidades e conhecimentos importantes, os alunos ganham confiança, e se sentem mais preparados para a oferta de vagas no programa Jovem Aprendiz no Socioeducativo. Ficamos muito felizes com os resultados e com a motivação gerada para os outros socioeducandos, que passaram a demonstrar interesse no ingresso de novas turmas”, concluiu Erika.