Júri Popular

Homem acusado de ter planejado morte de padrinhos em próprio casamento nega crime em julgamento

Nelsivan Marques e mulher acusada de envolvimento na morte do casal, na saída da festa de casamento em 2014, são julgados nesta segunda-feira (9), em Campina Grande.

Homem acusado de ter planejado morte de padrinhos em próprio casamento nega crime em julgamento

Segundo o Ministério Público, o crime teria sido motivado pela ambição, já que o casal morto era um dos donos de uma faculdade privada da cidade. A morte teria sido encomendada para que ele assumisse o controle total de uma faculdade. — Foto:Artur Lira

O acusado de mandar matar um casal de padrinhos no dia do próprio casamento, em Campina Grande, negou envolvimento no crime, durante júri popular na manhã desta segunda-feira (9). Nelsivan Marques de Carvalho, alegou que o nome dele foi colocado no meio do processo, mas que bem lembra do que aconteceu nem de como levantaram a suspeita. O julgamento acontece no Tribunal do Júri de Campina Grande, após ter sido adiado em agosto de 2018.

Segundo o inquérito, Nelsivan Marques de Carvalho é acusado de mandar matar o casal Washington Luiz Alves de Menezes e Lúcia Santana Pereira, seus padrinhos, no próprio dia do próprio casamento. O crime aconteceu em março de 2014, em frente a um salão de festas no bairro do Catolé em Campina Grande. 

O acusado está preso há seis anos à espera de julgamento.

A defesa do réu, alegou que não há prova material de que o empresário tenha participado do crime. 

Segundo o Ministério Público, o crime teria sido motivado pela ambição, já que o casal morto era um dos donos de uma faculdade privada da cidade. A morte teria sido encomendada para que ele assumisse o controle total de uma faculdade. 

Em 2016, a Justiça determinou que os seis réus envolvidos no duplo homicídio seriam julgados por júri popular. Além de Nelsivan Marques de Carvalho, Maria Gorete Alves Pereira, que é acusada de envolvimento no duplo assassinato, também está sendo julgada. 

Dos seis denunciados pelo Ministério Público, três já foram julgados: Franciclécio de Fárias Rodrigues foi condenado a 54 anos e seis meses de reclusão em regime inicialmente fechado; Gilmar Barreto da Silva foi condenado a 37 anos e quatro meses de prisão; e Samuel Alves da Silva vai cumprir uma pena de 42 anos de reclusão.

A execução dos crimes teve um suspeito confesso, Samuel, que na época assumiu ter atirado nas vítimas, no dia 29 de março de 2014. 

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